Recuo de Trump e balanço de Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3) mexem com a bolsa
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/b/G/wzEOQnTXGu5wnmQ9DVgQ/whatsapp-image-2025-02-17-at-16.06.05.jpeg?w=1200&resize=1200,0&ssl=1)
A quinta-feira (24) é de agenda mais fraca no quesito indicadores. Mas isso não quer expressar que o dia seja parado. Por cá, a temporada de balanços começa para valer, com Usiminas antes da brecha do pregão e Vale ao término do dia. Nos Estados Unidos, há o balanço da Alphabet, dona do Google. Ainda na terreno de Donald Trump, uma postura mais conciliatória manifestada pelo presidente americano em relação à China e a Jerome Powell, presidente do Federalista Reserve (Fed, o banco meão dos EUA), animou os mercados ontem (23), resta saber o que acontecerá hoje.
Ontem (23), o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou a repórteres que qualquer redução nas tarifas impostas à China dependerá do próprio país asiático, que deve procurar as autoridades americanas para chegarem a um harmonia mercantil. “Dependerá da China o tempo que demorará para que as tarifas sejam reduzidas”, disse.
O republicano também disse que o prazo para que isso aconteça deve ser de duas ou três semanas. Mais cedo, membros do governo de Trump anunciaram que as tarifas à China “não seriam de 140%, mas também não seriam zeradas”.
De quebra, o presidente ainda falou sobre as “polêmicas” com Jerome Powell, presidente do Fed. “Não tenho intenção de demiti-lo”, disse Trump a repórteres no Salão Oval. “Gostaria de vê-lo um pouco mais ativo no que diz saudação à teoria de reduzir as taxas de juros”, acrescentou.
O resultado disso, evidente, foi uma animação no mercado, com subida das bolsas americanas e cá no Brasil também. Resta saber, no entanto, porquê esse “vai e vem” vai mexer com os mercados daqui em diante.
Start na temporada de balanços
Hoje, a temporada de balanços ganha tração por cá, com Usiminas antes da brecha do pregão e Vale no final.
Para especialistas, a temporada deve mostrar uma repartição mais clara entre os setores ligados ao mercado interno – pressionados por esse cenário macro mais duro – e os segmentos de commodities.
Além delas, no calendário de hoje também está prevista a divulgalção dos resultados da Multiplan.
Lá fora, quem divulga seus números é a Alphabet, dona do Google. Os mercados estão de olho nos dados das “big techs” (nome oferecido às empresas de tecnologia) não só pela preço que elas têm no mercado, mas também para buscarem pistas do que esperar delas daqui em diante, principalmente com o tarifaço em curso.
Publicar comentário