Ação da Vale (VALE3) tem potente queda em seguida resultados do primeiro trimestre
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As ações da Vale (VALE3) fecharam em potente queda na sessão desta sexta-feira (25), de 2,64%, negociadas a R$ 53,85, em reação aos resultados trimestrais reportados pela mineradora em seguida o fechamento dos negócios ontem.
Apesar dos números mais fracos, o balanço ficou dentro do que já era esperado pelo consenso.
O lucro líquido da mineradora, de R$ 8,2 bilhões, caiu 2% em relação ao mesmo período do ano pretérito. Já o resultado antes de juros, impostos, menoscabo e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) foi de R$ 18,2 bilhões, 7% supra do que o delicado no primeiro trimestre de 2024.
“A Vale divulgou resultados relativamente fracos, que conversam com a prévia operacional inferior das expectativas reportada na semana passada. Mas, apesar disso, a companhia mostrou algumas melhorias nos custos e na ramificação de metais básicos”, destaca Ruy Hungria, crítico da Empiricus Research.
Pedro Galdi, crítico do AGF, lembra que a mineradora costuma reportar números operacionais mais fracos no primeiro trimestre por conta do período pluviátil. “É importante ter em mente que, sempre no primeiro trimestre de cada ano, as atividades da empresa são afetadas pelo período de chuvas, prejudicando a extração e a logística consolidada”, afirma.
A receita cresceu 13%, para R$ 47,4 bilhões, na mesma base de verificação. A companhia destacou que houve aumento nas vendas em todos os segmentos de negócios: minério de ferro, cobre e nível. O preço realizado do minério, no entanto, foi de U$ 90,80 a tonelada, 10% inferior do que o realizado no primeiro trimestre de 2024.
“As maiores vendas mais do que compensaram os menores preços do minério de ferro no período. E a companhia ainda conseguiu reduzir os custos e as despesas. Isso é revérbero do bom desempenho do dispêndio caixa, que refletiu a desvalorização do real e o consumo de estoques com custos mais baixos desde o primeiro trimestre de 2024”, avalia Hungria.
Felipe Paletta, estrategista da EQI Research destaca que, além do preço mais inferior do minério de ferro, houve também um mix de menor qualidade da commodity. “A Vale produziu menos, vendeu um pouquinho mais, mas vendeu um mix de qualidade um pouco menor, logo essa combinação resultou em um resultado financeiramente mais fraco”, diz.
Para Paletta, a mineradora entregou um resultado neutro para negativo. Por outro lado, o técnico é mais otimista com o longo prazo. “A tese da empresa continua correndo numa direção correta, de melhorar dispêndio caixa, manter margens elevadas e, de roupa, fazer investimentos estratégicos para que, em um ciclo mais virtuoso para o minério, a empresa consiga se beneficiar”, afirma.
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