Geração de vagas formais fica inferior das projeções e salário acelera em março

O resultado ficou inferior da estimativa mediana de instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que esperava exórdio líquida de 201,7 milénio vagas no mês pretérito. As projeções positivas iam de 120 milénio a 279,9 milénio.

O salário médio de recepção com carteira assinada foi de R$ 2.225,17 em março. O valor ficou supra dos R$ 2.205,25 de fevereiro.

Ao todo, foram registradas 2.234.662 admissões contra 2.163.086 desligamentos no mês pretérito.

No reunido do ano, que leva em consideração os meses de janeiro a março, foi registrado no Novo Caged um saldo de 654.503 novas vagas de trabalho, supra do que foi verificado no mesmo período do ano pretérito, quando foram registradas 576.081 vagas formais no país.

A expectativa dos agentes era de que a geração de empregos no mês pudesse vir muito supra das estimativas de 225 milénio, o que já pressionava os juros futuros no início da sessão de hoje.

A evolução do mercado de trabalho tem sido monitorada de perto pelo Banco Medial (BC) e pelos agentes financeiros, que buscam sinais da desaceleração econômica do país por conta dos efeitos no consumo, o que influencia a taxa básica de juros da economia, a Selic. Isso porque um mercado de trabalho aquecido colabora para mais inflação e juros.

Nesta semana, o presidente do Banco Medial, Gabriel Galípolo, reforçou que o ciclo de aperto monetário, ou seja, subida da Selic, não está perto de completar. De conciliação com ele, as principais mensagens da última reunião do colegiado “permanecem vigentes”.

Os cinco setores da economia tiveram exórdio líquida de empregos formais no mês pretérito. No entanto, o maior desenvolvimento foi no setor de Serviços, com saldo de 52.459 postos formais de trabalho. Veja os dados por superfície:

• Serviços (52.459);
• Agropecuária, produção florestal, pesca e cultivação (5.644);
• Indústria universal (13.131);
• Construção (21.946);
• Negócio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-10.310).

Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.