Ibovespa salta depois Copom e com otimismo pelo término do ciclo de subida de juros

No pregão desta quinta, o índice chegou aos 137.565 pontos, patamar supra do recorde de fechamento de 137.343 pontos, obtido em 28 de agosto do ano pretérito. No mesmo dia, a máxima do Ibovespa chegou aos 137.469 pontos.

Marcelo Farias, patrão de renda variável da OnField Investimentos, aponta que o movimento reflete uma confluência positiva entre fatores internos e externos, que vem aumentando o gosto por risco dos investidores.

No cenário sítio, a decisão do Copom de gabar a Selic para 14,75% ao ano, sem sinalizar novos aumentos avante influencia a bolsa brasileira. “Entendemos que o movimento de hoje indica que o mercado está trabalhando com o término do ciclo de aperto monetário“, diz Bruno Benassi, exegeta de Ativos da Monte Indomável. O Bank Of America é um dos grandões que projetam leste cenário.

“A leitura do mercado é de que a política de juros está suficientemente restritiva para ancorar expectativas de inflação, o que libera espaço para ativos de risco se valorizarem”, avalia Farias.

A mando monetária indicou que, embora reconheça um cenário ainda oposto para a convergência da inflação, o nível atual de juros já incorpora intensidade significativo de restrição monetária. Segundo o BC, a “para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza e das defasagens inerentes, coligado ao estágio avançado do ciclo de aperto monetário em curso, demanda cautela suplementar.”

A subida também é sustentada pelo progresso de grande secção dos papéis que integram o índice, com protagonismo para Bradesco, que atingiu um lucro de R$ 5,9 bilhões e estão entre os maiores avanços do Ibovespa durante todo o dia. Liderando as altas no pregão, as ações da Azzas 2154 (AZZA3) disparam dois dígitos depois balanço do 1º trimestre.

No cenário internacional, o destaque foi o proclamação do combinação mercantil entre Estados Unidos e Reino Unificado, prevendo a redução de tarifas em setores-chave porquê automóveis, aço e também alumínio. Aliás, novas sinalizações do presidente Donald Trump, indicando progresso nas negociações com a China, ajudaram a substanciar o otimismo nos mercados globais.