Banco do Brasil vê construtoras subindo até 136% na bolsa oriente ano; veja apostas
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Construtoras e incorporadoras avançam em conjunto na bolsa oriente ano, mesmo em um cenário em que secção de outros segmentos recuam no Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. E embora várias empresas do setor imobiliário sejam recomendadas pelo Banco do Brasil (BB Investimentos) para integrar o portfólio dos investidores, alguns papéis têm a preferência da instituição, com projeção de valorização de até 136% oriente ano.
Em relatório publicado nesta semana, o BB cita que as elevadas taxas de juros seguem sendo citadas uma vez que principal problema da indústria da construção. Por outro lado, mudanças no MCMV anunciadas recente ampliam chegada a taxas de financiamento mais baixas para as famílias com renda mensal de até R$ 12 milénio.
De convenção com a instituição, a medida vem em boa hora para uma “parcela da sociedade que vinha dependendo de taxas de financiamento de mercado para a obtenção do imóvel próprio, que de convenção com os dados mais recentes publicados pelo Banco Mediano, a média dessas operações já atinge 14,2% ao ano (a.a.)”.
“Esse nível não é zero convidativo, uma vez que encarece as parcelas e reduz drasticamente o seu poder de obtenção imobiliária. O Tira 4 deve oferecer financiamentos imobiliários para essas famílias com taxas em torno de 10,5% ao ano, que embora estejam supra dos 8,16% ao ano oferecidos para famílias enquadradas na Tira 3 (que passa a atingir aquelas com renda mensal de até R$ 8.600), se mostra muito inferior das taxas praticadas livremente pelas instituições financeiras”, diz o relatório do banco.
Na visão da instituição, as medidas são positivas não só por disponibilizar taxas de juros mais acessíveis para uma parcela da população que não contava com linhas de crédito equivalentes às do programa MCMV, uma vez que também por usar fontes de financiamento alternativas à poupança “para facilitar nesse momento de dificuldades de captação, uma vez que essa recente disponibilização de recursos oriundos do fundo social do pré-sal”. Com isso, o banco espera uma renovação do impulso para empreendimentos de médio padrão, contempladas no Tira 4.
Quais ações devem se beneficiar da realização do sonho da lar própria?
De convenção com o BB, os resultados das prévias operacionais do setor relativas ao primeiro trimestre deste ano vieram em boa secção positivos. Veja a estudo do BB sobre os resultados:
- Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) trouxeram evolução em lançamentos e vendas, aliando incremento com geração de caixa. Já a Tenda (TEND3) optou por reter lançamentos no primeiro trimestre de 2025. Apesar disso, registrou um potente ritmo de vendas líquidas, o que deve culminar em uma redução nos estoques nos resultados.
- MRV (MRVE3) até registrou elevação no ticket médio da operação doméstica, mas diminuiu o número de lançamentos e vendas, além de ter queima de caixa tanto no Brasil, uma vez que na operação norte-americana por meio de sua subsidiária Resia.
- Já relação às companhias com foco no médio e cume padrão, Cyrela (CYRE3) registrou potente incremento de lançamentos, com a velocidade de vendas atingindo 52,6% nos últimos 12 meses, enquanto a EZTEC (EZTC3) avançou em 32% no volume de vendas líquidas em relação ao mesmo período de 2024 e redução de 15% no estoque de unidades prontas.
E quem são as preferidas?
Para todas as empresas, o Banco do Brasil tem recomendação de compra. No entanto, o banco projeta uma valorização de 136% para a MRV em relação ao preço do fechamento do papel no término de abril. O preço-alvo, de convenção com o relatório, é de R$ 14.
Apesar disso, Felipe Mesquita, crítico de investimento do BB BI, explica que as “top picks” — principais escolhas — para 2025 do setor são Cury e Direcional, mesmo diante de avaliação de uma potencial valorização menor.
A motivação, explica o crítico, é que são companhias voltadas para o segmento econômico (potencializado pelas condições favoráveis de programas habitacionais uma vez que o Minha Morada Minha Vida), com bons resultados operacionais e que operam com ordinário nível de endividamento. “Até em função disso, suas ações operam com múltiplos mais esticados, refletindo maior crédito do mercado em seus resultados futuros“, comenta Mesquita.
A expectativa de lucro para MRV e JHSF se dá, diz o crítico, em função de uma avaliação de estabilização de suas operações no médio e longo prazo, do qual o mercado ainda atribui riscos adicionais, principalmente em função do endividamento saliente em momento de juros altos.
“Assim, suas ações operam com múltiplos mais descontados, e caso o cenário projetado em nossos modelos se concretizem, podem permitir maior potencial de valorização, evidente, com maior nível de risco associado a essa exposição”, diz.
Desempenho das empresas sob cobertura do Banco do Brasil
| Companhia | Código | Cotação (R$) em 30/04/2025 | Preço-Objectivo 2025 (R$) | Potencial de valorização (%) |
| Cury S/A | CURY3 | R$ 27,55 | R$ 27,50 | 0% |
| Cyrela Realty | CYRE3 | R$ 24,79 | R$ 31,00 | 25% |
| Direcional | DIRR3 | R$ 36,35 | R$ 37,50 | 3% |
| Eztec | EZTC3 | R$ 13,28 | R$ 19,00 | 43% |
| JHSF Participações | JHSF3 | R$ 5,13 | R$ 7,50 | 46% |
| MRV | MRVE3 | R$ 5,92 | R$ 14,00 | 136% |
| Tenda | TEND3 | R$ 16,15 | R$ 18,50 | 15% |
Na visão do BB BI, MRV é uma das companhias do setor que tem operado com maior nível de desconto atualmente e, por isso, se tem a maior margem de subida em relação ao preço-alvo. No entanto, a instituição enxerga um maior proporção de risco atribuído à empresa em função do seu saliente endividamento, majoritariamente formado em função do cenário de custos pressionado no pós pandemia; e pela aposta da companhia na operação norte-americana, em que se esperava um cenário de resfriamento de juros mais rápido, que não ocorreu, e consequentemente comprometeu sua capacidade de geração de caixa no limitado prazo.
“Nosso protótipo sugere um maior potencial de valorização para MRV, partindo do principio que a operação doméstica da companhia é bastante diversificada geograficamente no Brasil, tem apresentado resultados fortes, e que gradativamente ela tende a ser capaz de trazer o endividamento da companhia para níveis próximos das médias do mercado; enquanto a operação da Resia se reestrutura, isso reduz sua premência de caixa até que o cenário de juros globais se mostre mais favorável para aspiração de seus empreendimentos”, finaliza.
No entanto, Mesquita ressalta que qualquer cenário divergente em relação ao esperado pode levar o BB BI a reduzir as projeções de lucro para a companhia.
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