Ações de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) disparam posteriormente convénio mercantil entre EUA e China
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As ações de exportadoras, caso de Vale e Petrobras, operaram em possante subida nesta segunda-feira (12), em reação ao proclamação de um convénio mercantil temporário entre Estados Unidos e China, o que tende a aumentar o consumo de commodities, porquê petróleo e minério de ferro, entre os dois países e também no mundo.
No fechamento do pregão, os papéis ordinários da Petrobras (ON, com recta a voto em assembleias; PETR3) subiram 2,71%, negociados a R$ 34,10. Já as ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos; PETR4) da companhia avançaram 2,39%, a R$ 31,65. Entre os pares privados, Prio (PRIO3) subiu 5,15%, PetroReconcavo (RECV3) ganhava 3,24% e Brava (BRAV3) tinha subida de 1,01%.
Já as ações da Vale (VALE3) avançaram 2,51%, a R$ 54,28. Ainda no setor de mineração e siderurgia, Gerdau (GGBR4) apreciava 2,71%, CSN (CSNA3) valorizava 2,42% e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) conquistava 2,06%.
Lá fora, os contratos futuros do petróleo operam em disparada. Os futuros do minério de ferro também anotaram possante subida de 3,16% na bolsa de Dalian, a US$ 99,28 a tonelada.
O movimento positivo das commodities reflete o convénio firmado entre Washington e Pequim durante o termo de semana. As duas potências mundiais concordaram em reduzir as tarifas comerciais em 115% por um período de 90 dias.
Enquanto os EUA reduziram as tarifas extras sobre produtos chineses de 145% para 30%, a China reduziu as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%.
Em universal, com a trégua mercantil entre as duas maiores economias do mundo, esfria a sensação de recessão que vinha sendo atribuída aos preços dos ativos nas últimas semanas.
Diante do menor risco de desaceleração global, há, portanto, um cenário mais favorável para as commodities, visto que o aumento do consumo de petróleo e de minério de ferro – não só nos EUA e na China, mas no mundo – tende a retirar os preços das matérias-primas para cima.
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