Banco do Brasil (BBAS3) tem queda de 23% no lucro do 1º trimestre
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O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 7,374 bilhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 23% frente ao quarto trimestre e de 20,7% em relação a igual período de 2024.
O resultado ficou muito aquém da projeção dos analistas ouvidos pelo Valor, de R$ 9,093 bilhões. O lucro contábil foi de R$ 6,772 bilhões no primeiro trimestre, com recuo de 22,8% no trimestre e de 22,9% em 12 meses.
O banco diz que o resultado foi afetado pela solução 4966 do Banco Mediano, que muda o padrão de provisões de perda incorrida para perda esperada e também afeta porquê algumas despesas e receitas são reconhecidas. Segundo o BB, um dos efeitos é que o reconhecimento das receitas de juros das operações do estágio 3 por regime de caixa fez com que o banco deixasse de reconhecer R$ 1 bilhão em receitas de crédito.
A inadimplência terminou março em 3,9%, de 3,3% em dezembro e 2,9% em março do ano anterior. O dispêndio de crédito teve subida de 9,6% frente ao quarto trimestre, totalizando R$ 10,152 bilhões. Na conferência anual, houve aumento de 18,9%.
Segundo o BB, o dispêndio de crédito foi influenciado, principalmente, pela ininterrupção da dinâmica agravada da carteira de agronegócios, cuja inadimplência alcançou 3,04%. “Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do ressaltado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor – que exigem maior provisionamento sob a novidade regulação”.
Já as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 8,361 bilhões no primeiro trimestre, retração de 9,0% na conferência trimestral e subida de 0,2% em 12 meses. As despesas administrativas totalizaram R$ 9,496 bilhões, recuo de 0,1% em relação ao trimestre anterior e subida de 7,0% na conferência anual.
O Índice de Basileia atingiu 14,14%, sendo 10,97% de capital principal. O retorno sobre o patrimônio (mercado) ficou em 16,7%, de 20,8% no quarto trimestre e 21,7% no primeiro trimestre do ano pretérito.
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