Dólar sobe pressionado por questão fiscal no Brasil
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As informações foram divulgadas no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo semestre de 2025 divulgado na tarde desta quinta. Em seguida a divulgação, o ministro da Herdade, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, explicaram as mudanças no orçamento e a moeda, que caiu durante segmento da sessão, passou a subir.
O mercado também monitora a notícia sobre elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), imposto que incide sobre diversas transações financeiras, com alíquota variando a depender do tipo de operação. O ministro Haddad negou que se trataria de IOF sobre dividendos no exterior.
Segundo Thiago Avallone, técnico em câmbio da Manchester Investimentos, via de regra, a maior segmento das operações contam com alíquota de 0,38% sobre pagamento de serviço no exterior e sobre recebimento de serviço do exterior para o Brasil.
“Quando você faz compras, por exemplo, no cartão de crédito, essa alíquota já vai para 4,38% de IOF. Quando você faz remessas de mesma titularidade ou uma conta de pessoa física no Brasil para uma conta de pessoa física no exterior de mesma titularidade a alíquota sobe para 1,1%”, explica Thiago Avallone, técnico em câmbio da Manchester Investimentos
No início da sessão, a moeda norte-americana caía impactada por questões fiscais nos Estados Unidos, com incertezas em torno da trajetória da dívida pública americana depois o projeto sobre cortes de impostos propostos por Donald Trump ser validado na Câmara.
O texto do projeto agora segue para o Senado. No entanto, a expectativa é pela não aprovação. “Vários senadores republicanos já declararam que exigirão mudanças significativas antes de votar em prol”, diz a estudo Alexandre Mathias e Luciano Costa, estrategista-chefe e economista-chefe respectivamente da Monte Insubmisso Corretora.
“A legislação acrescentará muro de US$3,8 trilhões nos próximos 10 anos à dívida de US$36,2 trilhões do governo federalista na próxima dez, de convénio com o Escritório de Orçamento do Congresso. Isso deve aumentar o déficit, pressionar a inflação e está pressionando o mercado de títulos”, diz o relatório da corretora.
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