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Bitcoin ignora novidade decisão de Trump e acumula ganhos semanais, depois renovar máxima histórica

Bitcoin ignora novidade decisão de Trump e acumula ganhos semanais, depois renovar máxima histórica

Bitcoin ignora novidade decisão de Trump e acumula ganhos semanais, depois renovar máxima histórica

Bitcoin ignora novidade decisão de Trump e acumula ganhos semanais, depois renovar máxima histórica

O bitcoin (BTC) opera em queda nesta sexta-feira (23) depois de chegar a reclinar nos US$ 112 milénio ontem, fazendo uma novidade máxima histórica. Mas se encaminha para apinhar subida de 5% nos últimos sete dias. A realização de lucros foi precipitada por uma enunciação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na rede social Truth Social. Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados da União Europeia, com início previsto para 1º de junho.

Perto das 14h (horário de Brasília), o bitcoin cai 2% em 24 horas, cotado a US$ 109.222 e o ether, moeda do dedo da rede Ethereum, tem queda de 3,19% a US$ 2.561, conforme dados do CoinDesk.

Apesar das incertezas com a medida de Trump, o Bitcoin atingiu um novo recorde histórico na semana, ultrapassando US$ 112 milénio. Esse movimento foi impulsionado por entradas significativas nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista que operam nas bolsas americanas. Só ontem, o saldo líquido positivo era de US$ 934,8 milhões. Oriente foi o sétimo pregão sucessivo de ingressão de capital neste tipo de fundo.

O principal tramontana dos aportes líquidos foi o IBIT, da BlackRock, com US$ 877,2 milhões de excesso de compras de cotas em relação às vendas. Desde a aprovação dos ETFs spot de Bitcoin em 2024 no mercado americano, o totalidade de ativos sob gestão atingiu mais de US$ 114 bilhões. O iShares Bitcoin Trust (IBIT), já é o maior fundo de Bitcoin do mundo, com mais de US$ 58 bilhões. Segundo projeções da Hedgeweek, os ETFs de criptomoedas podem simbolizar até 5% das carteiras combinadas de fundos de pensão e hedge funds até o final de 2025.

Sarah Uska, crítico de criptoativos do Bitybank, avalia que o vestuário de esse movimento da novidade máxima histórica, ultrapassando os US$ 112 milénio, ter ocorrido justamente no Bitcoin Pizza Day, somado à ultrapassagem do valor de mercado da Amazon, reforça o “momento simbólico e estruturalmente potente que o mercado vive. Estamos diante de um envolvente onde o gosto por criptoativos volta a crescer com consistência, bem por fundamentos e liquidez”.

Rony Szuster, líder da superfície de pesquisa do Mercado Bitcoin, endossa que ao atingir um novo topo nominal, superando o valor de U$$ 109.200 registrado em janeiro deste ano, o Bitcoin reforça a robustez do movimento de subida, sustentado por fundamentos mais maduros do que nos ciclos anteriores.

“Esse rompimento reflete uma base de investidores mais experiente, o aumento da liquidez global e a maior presença de instituições no mercado. Isso diferencia o momento atual de outros rallies que vimos no pretérito. É provável que tenhamos alguma volatilidade nos próximos dias, mas o cenário universal é de sustentação. A tendência é de que esse novo patamar sirva uma vez que base para uma valorização mais consistente ao longo do segundo trimestre”, afirma.

Felipe Amoedo, perito em criptoativos e ETFs da HMC Capital, observa que a adoção do Bitcoin por investidores institucionais avança em ritmo potente, impulsionada por regulações mais claras, propagação de empresas listadas com negócios relacionados ao Bitcoin e criptoativos, além da ingressão definitiva de grandes bancos e gestoras nesse mercado, ampliando a oferta aos clientes de todos os segmentos.

“”No cenário federalista americano, o destaque é a geração da suplente estratégica de Bitcoin, com base em mais de 200 milénio BTC apreendidos, além do progresso do projeto de lei GENIUS Act, que visa regulamentar stablecoins e estabelecer um marco regulatório vernáculo para ativos digitais foram fatos importantes na semana”.

“Com o mercado de stablecoins ultrapassando US$ 230 bilhões, essa medida é vista uma vez que um passo importante para a institucionalização e segurança do setor”, complementa Marcello Cestari, crítico responsável pelos fundos de criptoativos da Empiricus Gestão.

Aliás, há movimentações importantes nos estados também.

“Em New Hampshire, por exemplo, o governador Kelly Ayotte sancionou a lei HB-302, que permite ao estado investir até 5% de seus fundos em ativos digitais com capitalização mínima de US$ 500 bilhões — atualmente, isso se aplica unicamente ao Bitcoin. E No Texas, a Câmara dos Representantes aprovou o SB-21, que cria um fundo estratégico para suplente de Bitcoin. Caso seja sancionado pelo governador Greg Abbott, o estado manterá essa suplente em cold wallet por pelo menos cinco anos, visando aumentar a resiliência econômica e variar investimentos”, acrescenta Amoedo, da HMC Capital.

Para a próxima semana, Cestari, da Empiricus Gestão, acredita que as atenções estarão centradas no curso da aprovação do projeto de lei GENIUS Act e nas repercussões das tarifas anunciadas por Trump e possíveis retaliações da União Europeia.

“Os desdobramentos relacionados ao ataque à Cetus e medidas de segurança adotadas no ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) também estarão em discussão, já que a Cetus é a principal plataforma de troca de criptomoedas da rede Sui e o ataque sofrido resultou na perda de US$ 220 milhões”.

Mychel Mendes, diretor financeiro da Tokeniza, acredita que o Bitcoin deve buscar um novo recorde, supra dos US$ 120 milénio, sustentado por uma pressão compradora de investidores que avaliam que a realização dos lucros estaria perto do término e que é hora de voltar a se posicionar no ativo para “não permanecer de fora da próxima subida”.

gettyimages-1386968111 Bitcoin ignora novidade decisão de Trump e acumula ganhos semanais, depois renovar máxima histórica
foguete — Foto: Getty Images

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