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S&P Global reafirma avaliação de risco do Brasil em ‘BB’, com perspectiva firme

S&P Global reafirma avaliação de risco do Brasil em ‘BB’, com perspectiva firme

S&P Global reafirma avaliação de risco do Brasil em ‘BB’, com perspectiva firme

S&P Global reafirma avaliação de risco do Brasil em ‘BB’, com perspectiva firme

A escritório de classificação de risco S&P Global Ratings reafirmou a nota soberana de crédito do Brasil em ‘BB’ e manteve a perspectiva firme. Com isso, o país continua dois níveis inferior do intensidade de investimento no ranking da escritório.

Os “ratings” ou classificação de risco são notas dadas por agências do segmento que indicam o nível de crédito no país, ou seja, medem o risco de as empresas e governos do país honrarem seus compromissos.

No transmitido da decisão, divulgado nesta quinta-feira, a S&P aponta que a perspectiva firme reflete a expectativa de que o país manterá uma posição externa sólida diante das fortes exportações de commodities e do status do real uma vez que uma moeda “ativamente negociada”, o que ajuda a mitigar a premência de financiamento extrínseco.

No entanto, a escritório espera déficits fiscais elevados e contínuos “devido a uma ampla rigidez orçamentária, incluindo uma estrutura inflexível de gastos primários e um cimalha dispêndio com juros”.

“Acreditamos que a estrutura institucional do Brasil apoia, com o tempo, a formulação de políticas pragmáticas, com base em extensos mecanismos de freios e contrapesos entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Com o tempo — embora não antes das eleições presidenciais de 2026 —, isso provavelmente levará a iniciativas para enfrentar o frágil perfil fiscal do país”, defende a escritório.

Na avaliação da S&P, o Brasil “goza de firmeza política ampla e de ininterrupção em políticas econômicas essenciais”. No entanto, a escritório aponta que, diante da complicação da Constituição brasileira, “é necessário vasto consenso político para legalizar mudanças legislativas significativas, o que tende a limitar tanto o progressão quanto o retrocesso de políticas”.

A S&P cita progressos recentes, uma vez que a reforma tributária, aprovada no término de 2023 e com implementação completa prevista para ocorrer até 2033. Apesar disso, a instituição avalia que o sistema político brasiliano “fez, em nossa visão, pouco progresso no enfrentamento da frágil situação fiscal”.

“A percepção de falta de urgência para reduzir os desequilíbrios fiscais contribuiu para que as expectativas de inflação do setor privado ficassem supra da meta do Banco Médio. Porquê resultado, o BC elevou a taxa básica (Selic), gerando uma postura monetária altamente restritiva em 2025”, observa a S&P. A escritório projeta um prolongamento de 2,5% do Resultado Interno Bruto (PIB) neste ano e avalia que o investimento deve desacelerar no segundo semestre.

A posição externa possante do Brasil, mas, compensa a fragilidade fiscal, na avaliação da escritório. Outrossim, a S&P acredita que a elaboração da dívida majoritariamente em moeda sítio “ajuda a mitigar os riscos associados ao cimalha endividamento”.

Recentemente a Moddy’s também atualizou a avaliação sobre o país. No entanto, a escritório trocou de ‘positiva’ para ‘firme’ a classificação de risco do Brasil.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico

gettyimages-1465572723 S&P Global reafirma avaliação de risco do Brasil em ‘BB’, com perspectiva firme
Refrigério — Foto: Getty Images

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