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Oscilações cambiais explicam a escolha do fado turístico número 1 em 2025

Oscilações cambiais explicam a escolha do fado turístico número 1 em 2025

Oscilações cambiais explicam a escolha do fado turístico número 1 em 2025

Oscilações cambiais explicam a escolha do fado turístico número 1 em 2025

Tóquio e Osaka, no Japão, serão os dois principais destinos turísticos globais entre junho e setembro, e com o maior aumento na demanda turística em relação aos níveis anteriores, segundo dados da recente pesquisa de “Tendências de Viagem 2025”. Na lista dominada por destinos na região Ásia-Pacífico, o Rio de Janeiro aparece entre os dez destinos mais buscados. Os dados de reservas de voos, que mostram os destinos globais que estão ganhando força, são explicados por fatores que vão além da cultura e da venustidade de cenários “instagramáveis”.

O mais recente relatório do Instituto Econômico da Mastercard (MEI) mostra que fatores econômicos, uma vez que passagens aéreas e diárias de hotéis, afetam o comportamento dos viajantes. Mas é o comportamento do câmbio no último ano que está impulsionando mudanças na popularidade dos destinos.

A estudo considerou 24 mercados-chave para entender para onde os viajantes estão indo — e por que uma moeda mais potente pode valer um voo lotado para um determinado fado. Esses mercados, em conjunto, representam quase 80% do Resultado Interno Bruto (PIB) global e incluem a maioria dos 30 principais destinos turísticos do mundo, conforme classificado pelo Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo de 2024 do Fórum Econômico Mundial (WEF).

Gustavo Arruda, economista-chefe da Mastercard para a região da América Latina e Caribe, explica que a paixão por viajar e a conexão com atividades turísticas uma vez que gastronomia, bem-estar e esportes são fatores importantes na tomada de decisão. Mas a sensibilidade em relação ao câmbio da moeda japonesa foi que colocou o Japão no núcleo turístico da Ásia, e também de outros continentes.

Ao explorar as variações cambiais bilaterais e o número de chegadas de turistas entre 2000 e 2024 nos 24 mercados turísticos, o levantamento constatou que os viajantes da Ásia tendem a ser mais sensíveis às mudanças na taxa de câmbio, já que tais movimentos podem afetar significativamente seu poder de compra durante viagens internacionais.

O número de visitantes de Cingapura ao Japão atingiu níveis recordes — graças a um aumento de 40% no dólar de Cingapura (SGD) em relação ao iene nipónico (JPY), mesmo com as passagens aéreas e os hotéis ficando mais caros.

Incremento percentual estimado no número de turistas que visitam o fado para cada 1% de desvalorização da moeda do fado

País ou Região Impacto estimado (incremento % por 1% do Iene)
China Continental 1,5
Hong Kong 1,2
Taiwan 1,1
México 1
Coreia do Sul 0,9
Vietnã 0,8
Tailândia 0,8
Singapura 0,7
Brasil 0,5
Índia 0,5
Itália 0,4
Espanha 0,4
Suíça 0,4
Austrália 0,4
Reino Uno 0,3
Indonésia 0,3
Canadá 0,3
EUA 0,3
Alemanha 0,2
França 0,2
Filipinas 0,2
Novidade Zelândia 0,2

Tóquio e Osaka aparecem primeiro de Paris uma vez que destinos globais confirmando que preço importa. A desfavor da moeda não gera um impacto repentino, porque a decisão de viajar nem sempre é rápida. O que vemos com esses dados são movimentos estruturais, que apontam para o tamanho do impacto que se pode esperar no turismo nos próximos trimestres”.

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Gustavo Arruda, economista-chefe da Mastercard para América Latina e Caribe — Foto: Divulgação/Mastercard

Em contrapartida, a desvalorização do iene afeta o turismo da China Continental mais do que qualquer outro mercado emissor: uma desvalorização de 1% do iene em relação ao renminbi (RMB) (moeda solene de Pequim e de toda China) está associada a um aumento de 1,5% no número de turistas da China Continental para o Japão.

Em contraste, o número de visitantes da Novidade Zelândia e dos EUA aumenta unicamente muro de 0,2% em resposta ao mesmo intensidade de desvalorização em relação às suas moedas. Os turistas da Europa e dos EUA, aliás, são os menos sensíveis a essas flutuações cambiais.

Voltando-se para os EUA, a estudo do MEI mostra que turistas de Taiwan, Cingapura, Coreia do Sul e Índia são particularmente sensíveis às flutuações da taxa de câmbio, depois considerar outros fatores.

Arruda reforça que o Brasil também viu o fluxo de viajantes da Argentina e do Chile aumentar com a desvalorização do Real.

Apesar de indústria de aviação em 2024 ter registrado um tráfico de passageiros (medido em passageiros-quilômetro pagos ou RPKs) 3,8% supra dos níveis pré-pandemia (2019), de congraçamento com a Associação Internacional de Transporte Airado (IATA), a Mastercard destaca que os dados de reservas de viagens e gastos internacionais já oferecem indícios de que as decisões sobre viagens podem ter mudado por conta das atuais incertezas políticas, geradas em grande secção pelo tarifaço dos Estados Unidos.

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Tóquio está entre os destinos turísticos preferidos em 2025 — Foto: Getty Images

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