Banco Meão Europeu corta juros de novo. Porquê isso afeta o Brasil?
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O Banco Meão Europeu (BCE) voltou a trinchar os juros, porquê era amplamente esperado pelo mercado. A taxa de repositório foi cortada em 0,25 ponto percentual, de 2,25% para 2%. A decisão foi anunciada às 9h15 de Brasília desta quinta-feira (5).
O BCE ainda reduziu a taxa de empréstimo em 0,25 ponto percentual, para 2,40%.
Porquê isso mexe com o Brasil?
Quando os juros estão altos em regiões e países considerados mais seguros (caso dos membros da zona do euro), os investidores tendem a transmigrar ou manter seu capital alocado nesses mercados. Isso porque os ativos de renda fixa deles passam a oferecer um retorno maior, uma vez que sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros. De quebra, esses mercados ainda oferecem mais segurança do que os emergentes, por exemplo. Com isso, os ativos e mercados considerados mais arriscados (porquê o Brasil) perdem sua atratividade.
No entanto, quando os juros caem em países desenvolvidos, os investidores podem buscar alternativas que ofereçam maior rentabilidade, mesmo que isso inclua um pouco mais de risco. Assim, mercados porquê o brasílico podem rematar sendo um rumo.
O Brasil, por outro lado, voltou a subir a Selic, que atingiu 14,75% ao ano na última reunião, o maior valor desde 2006. No entanto, a domínio monetária vem dando sinais de que o ciclo de aperto pode estar perto do termo. Os juros, porém, segue bastante elevados por cá, o que pode atrair capital estrangeiro, cmo vem acontecendo recentemente.
Analistas destacam, mas, que é preciso que o governo faça “o obrigação de morada” para que o Brasil se posicione porquê um rumo escolhido pelos investidores estrangeiros. Isso significa, portanto, cuidar da questão fiscal, um entrave que ainda segue longe de solução.
O BCE diminuiu a projeção para a inflação na zona do euro de 2,3% para 2% em 2025, em risco com sua meta, e de 1,9% para 1,6% em 2026. Já a estimativa para 2027 permaneceu inalterada em 2%.
As estimativas para o núcleo da inflação (que exclui itens mais voláteis porquê robustez e provisões) também mudara. A previsão para 2025 foi elevada 2,2% para 2,4%, enquanto a de 2026 diminuiu marginalmente de 2% para 1,9% e a de 2027 foi de 1,9% para 1,3%. Segundo o BCE, as novas projeções refletem uma perspectiva mais baixa para os preços de robustez e um euro mais poderoso.
Quanto ao desenvolvimento do PIB na zona do euro, a domínio monetária manteve suas projeções para 2025 e 2027 inalteradas em 0,9% e 1,3%, respectivamente, e diminuiu a estimativa para 2026 de 1,2% para 1,1%. A domínio monetária diz que a estimativa de 2025 reflete um primeiro trimestre mais poderoso do que o esperado, combinado com perspectivas mais fracas para o resto do ano.
Contém informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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