ETF novo de Tesouro americano estará alcançável na bolsa brasileira nesta terça
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Um ETF que compra papéis de renda fixa americana estará alcançável na bolsa brasileira nesta terça-feira (10). É o chamado “Buena Vista NEOS Enhanced Income 1-3 Month T-Bill”, com o código FIXX11, da gestora independente Buena Vista Capital. A carteira do fundo negociado em bolsa investe em títulos do Tesouro dos Estados Unidos com prazo de vencimento mais pequeno, entre um e três meses, nomeados de “T-Bills”.
Apesar de investir em renda fixa, o ETF combina um pouco de renda variável também. O fundo compra derivativos (simplificando, faz uma aposta que um ativo financeiro terá um valor no porvir) do indicador S&P 500, a referência da bolsa americana. A gestora usa uma estratégia complexa chamada de “covered call” nos Estados Unidos, mais popular no país do que no Brasil.
Assim, o ETF procura remunerar um pouco mais do que os papéis do Tesouro americano, que atualmente oferecem taxas perto de 4,5% ao ano. Porém, o fundo pode render um pouco menos do que esses papéis quando a volatilidade no mercado for subida.
A teoria é que o ETF seja uma selecção para os brasileiros em dólar, que mescle a segurança dos títulos do Tesouro americano com uma remuneração superior. Porém, para a remuneração ser superior, o fundo corre mais riscos do que correria se comprasse unicamente os papéis do Tesouro.
Renato Nobile, gestor e exegeta da Buena Vista Capital, destaca que esses papéis do Tesouro americano mais curtos são os mais líquidos e seguros do mercado. “Não importa o que aconteça nos Estados Unidos, esses papéis quase não sofrem variações de preços. Assim, dependem menos da situação fiscal dos EUA”, afirma.
“Por investir nos derivativos, o ETF é um pouco mais aventuroso do que os papéis do Tesouro. Mas o fundo deve render menos unicamente quando o indicador S&P 500 subir ou desabar demais dentro de uma semana”, diz.
O ETF novo procura replicar a performance do ETF americano com o código CSHI, nomeado de “NEOS Enhanced Income 1-3 Month T-Bill“. O indicador que os fundos buscam seguir é o NEOSCSHI, da provedora NEOS Investment Management.
O ETF serpente 0,38% ao ano de taxa totalidade e está sujeito a uma alíquota de Imposto de Renda de 15% sobre o proveito de capital. A alíquota é a cobrada nos investimentos de renda variável.
Os ETFs são investimentos menos conhecidos ainda no Brasil, mas estão se popularizando aos poucos no país. Esses fundos podem ser negociados uma vez que uma ação na bolsa, por meio das corretoras e dos bancos, e são uma selecção para variar os investimentos de maneira simples e barata.
A Buena Vista é uma gestora pequena, com quase R$ 600 milhões sob gestão, que está se especializando em ETFs. Levante é o sétimo fundo desta modalidade lançado pela gestora.
Atualmente, a bolsa brasileira conta com 26 ETFs de renda variável internacional e três ETFs de renda fixa estrangeira: o BNDX11, da gestora Investo, de renda fixa global; o USDB11, também da Investo, de renda fixa americana; e o DBOA11, da gestora Oryx, de renda fixa conversível (que pode virar ação) americana.
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