Término da isenção do IR para alguns títulos corrige distorção de mercado, diz secretário de Reformas Econômicas
Os papéis emitidos a partir de 2026 passarão a ser taxados em 5%. Hoje, o estoque aplicado nesses títulos se aproxima dos R$ 2 trilhões, o que tem afetado o financiamento da dívida, o mercado de ações e encarecido o crédito. “Não existe almoço gratuito, é a velha história da meia ingressão, mas nesse caso estamos dando ingressão gratuito para alguns títulos, e isso está encarecendo todos os outros papéis”, afirmou.
“Quem paga a conta dos títulos isentos são as outras empresas, que estão se financiando mais custoso.” “Temos também visto o dispêndio de financiamento de outros atores subirem, e o Tesouro é o principal deles”, acrescentou. Uma consequência da concentração de investimentos em papéis isentos, apontou, é que o volume de saques na bolsa tem desenvolvido, ao mesmo tempo que as carteiras de fundos de ações têm minguado.
As isenções, comentou o secretário, não mexiam tanto com o mercado quando o estoque de títulos beneficiados estava na moradia dos R$ 300 bilhões. “Agora, está crescendo vertiginosamente”, disse.
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