Ibovespa fecha em queda firme com Vale e em ajuste depois Copom
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O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (20) em queda firme, em sessão de menor liquidez no Brasil depois o feriado de Corpus Christi. O dia foi amplamente negativo para o mercado acionário lugar, com o recuo da maioria das ações da carteira teórica do índice. Na semana, porém, as perdas foram quase irrisórias, de exclusivamente 0,07%.
No fechamento, o Ibovespa caiu 1,15%, aos 137.116 pontos. Das 84 ações, muro de 66 terminaram o dia no campo negativo. Só os papéis da Vale (VALE3), detentora da maior fatia do índice, recuaram 2,6%. No mercado de câmbio, o dólar ganhou força frente ao real, mas encerrou a semana em ligeiro queda em relação à moeda brasileira.
- Entre as maiores quedas do pregão, destaque para as ações da Cosan (CSAN3), que perderam 9%. Na sequência ficaram os papéis da Vamos (VAMO3), em queda de 7,4%, e os da Magazine Luiza (MGLU3), com desvalorização de 5,3%. Hapvida (HAPV3) apareceu logo detrás, com recuo de 5,2%.
- Na ponta positiva, PetroReconcavo (RECV3) subiu 1,35%, na contramão do movimento do petróleo no exterior. Brava (BRAV3) e Prio (PRIO3) caíram 0,5% e 0,3%, respectivamente. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subiram 0,84%, enquanto as preferenciais (PETR4) recuaram 0,3%.
Cá no Brasil, a reação pós-decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Medial repercutiu no mercado lugar, em um dia sem agenda de eventos e indicadores relevantes. Outrossim, notícias sobre a guerra entre Irã e Israel também ficaram no foco dos investidores.
O mercado agora ajusta as suas apostas para os juros, depois o Copom exaltar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano, maior patamar desde 2006.
Analistas avaliam que o tom duro adotado pela mando no transmitido foi uma tentativa de impedir que uma antecipação dos cortes dos juros fosse embutida nos preços dos ativos. Assim, o comitê procura preservar o efeito da subida de juros.
No cenário extrínseco, o envolvimento dos Estados Unidos na guerra entre Irã e Israel ainda pretexto dúvidas, mas o proclamação do presidente Donald Trump de prolongar o envolvimento do país no conflito foi muito recebido pelos mercados globais.
“Com base no trajo de que há uma chance sucoso de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um porvir próximo, tomarei minha decisão sobre intervir ou não nas próximas duas semanas”, afirmou Trump em transmitido lido por uma porta-voz.
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