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A 2% do recorde, Ibovespa pode ter novidade máxima histórica em breve. Mas quando?

A 2% do recorde, Ibovespa pode ter novidade máxima histórica em breve. Mas quando?

A 2% do recorde, Ibovespa pode ter novidade máxima histórica em breve. Mas quando?

A 2% do recorde, Ibovespa pode ter novidade máxima histórica em breve. Mas quando?

O principal índice de ações do Brasil ruma para um novo recorde. Nesta quinta (24), fechou a vácuo e está agora a míseros 2% da sua máxima histórica, cravada em 137.343 pontos no dia 28 de agosto de 2024.

  • O Ibovespa avançou 1,8% e encerrou a 134.580 pontos. Nesta semana, acumula 3,8% de ganhos e, no mês de abril, já se valorizou 3,3%. Neste ano, a subida está agora em 11,9%.

Com os ganhos de hoje, a carteira teórica que serve de referência na bolsa brasileira está no maior nível de fechamento deste ano e, enfim, se recuperou da queda de quase 10,4% em 2024.

Se tiver mais dois pregões uma vez que o de hoje, a carteira teórica de referência do mercado já alcançaria um patamar inédito.

E euforia é contagiante.

Principalmente em um mercado escravizado por fundos quantitativos e robôs de investimentos, que operam de contrato com os gatilhos estabelecidos pelos seus modelos. Uma dessas alavancas é o potencial de subida para os ativos.

E espaço não falta para as ações brasileiras subirem.

Pode parecer paradoxal que o índice esteja tão próximo da sua máxima histórica e ainda assim tenha espaço para subir. Mas alguns fatores explicam esse fenômeno.

Primeiro que o nível da carteira reflete também fatores uma vez que a força da moeda e um conforto na economia doméstica. Nesse sentido, a consistente desvalorização do dólar tem incitado – e muito – correções nas negociações.

  • O dólar mercantil recuou 0,47% e fechou a sessão em R$ 5,69. Nesta semana, já caiu quase 2% e, no amontoado do mês de abril, recuou 0,25% contra o real. Neste ano, o saldo é de uma desvalorização de 7,9% da moeda americana.

Em um cenário de desaceleração global das economias e de dólar mais fraco, sem mais sacrifícios, a inflação pode esfriar. E as novas expectativas para a Selic já começam a romper nas apostas dos investidores, refletidas nas taxas dos contratos futuros de juros.

  • A taxa de Repositório Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 saiu de 14,67% para 14,57% ao ano. Prêmios em contratos de pequeno prazo estão mais ligados às expectativas dos investidores para a Selic.
  • No médio prazo, os retornos da taxa para janeiro de 2029 oscilaram de 13,82% para 13,56% ao ano.
  • Já para janeiro de 2036, a taxa foi de 14,28% para 14,05%. Vencimentos com prazos mais longos refletem uma maior preocupação com calote do governo.

Os ativos brasileiros foram muito penalizados no ano pretérito pela reviravolta no ciclo monetário no meio do ano, que acabou transformando os portanto alívios na Selic em novos apertos.

Com isso, as companhias brasileiras perderam valor na bolsa, embora tenham avançado em termos financeiros. As temporadas de balanços foram marcadas por aumento dos lucros, receitas maiores, geração possante de caixa, distribuições parrudas de dividendos e esforços contínuos de gestão para controlar o endividamento, rolar dívida e sustentar as operações.

Nenhuma surpresa positiva com os resultados corporativos os últimos trimestres, no entanto, refletiu-se mais do que em altas pontuais e inconsistentes nas ações. Empresas de alguns setores, uma vez que o varejo, sequer tiveram espaço para correção em meio aos apertos nos juros.

Em outras palavras: o envolvente macroeconômico “matou” o micro em 2024. E 2025 pode ser o ano de esse jogo virar. Com um conforto das pressões externas, as ações têm bastante espaço para correção.

Segmento dessas perspectivas começa a se refletir na subida generalizada da carteira do Ibovespa.

  • Das 87 ações que fazem segmento do Ibovespa atualmente, 75 se valorizaram neste pregão.

Não é nem mais o caso de seleção de ativos na bolsa. Praticamente todas as companhias estão muito descontadas – e não só em níveis históricos, mas também até em relação aos seus valores patrimoniais.

Portanto é chegada a hora de os investidores irem às compras.

Quando vem a novidade máxima do Ibovespa?

Se o ritmo continuar uma vez que nos últimos dias, até a próxima semana o Ibovespa terá um novo recorde.

Isso ainda dependerá do desenrolar das negociações entre EUA e China – ou, ao menos, que as duas potências mantenham a trégua mercantil. Na verdade, para o Brasil, o ideal é que a situação não se agrave nem passe do ponto que alcançou nas últimas semanas.

Mas se a melhora não vier imediatamente, tudo muito.

O isolacionismo americano, no contexto global, tem beneficiado enormemente a produção brasileira e os ativos domésticos. Grãos e proteínas produzidos no país estão ganhando mais espaço nos mercados chinês (“rompido” com os EUA), no Oriente Médio e na Europa. Já o capital de investimentos em renda variável explora novas fronteiras com perspectivas mais pessimistas para as bolsas de Novidade York.

E, enquanto a economia chinesa não for gravemente afetada pela guerra tarifária, o Brasil tende a passar incólume pela situação. Ou melhor: o país poderia terçar mais uma “marolinha” enquanto o resto das economias desenvolvidas enfrenta um tsunami.

No termo, tanto o envolvente extrínseco quanto o doméstico jogariam mais em obséquio da renda variável no país.

Parece perfeito demais? Porque é.

O investidor precisa tomar zelo com algumas ilusões. Não há zero manifesto e, neste momento, a bolsa se beneficia somente da retomada de uma pequena segmento do fluxo de capital estrangeiro que saiu do nosso mercado de ações no último mês.

Não há garantias, no entanto, que essa é a novidade tendência nos investimentos internacionais nem que se trate de um movimento eterno. Tampouco há transparência sobre a novidade dinâmica global ou de quão assentadas estão essas novas relações comerciais entre os países.

Aliás, as eleições presidenciais de 2026 se aproximam no Brasil. E tudo pode ocorrer nessa frente.

Por isso, cá vai o aviso: se continuar, vá com cautela e cuide para não pisar nas “minas enterradas” pela guerra tarifária.

Veja tudo sobre os balanços e outros indicadores financeiros, além de todas as notícias sobre a empresa, no Valor Empresas 360.

Movimento das ações do Ibovespa em 24/4/2025

Código Nome Buraco Mínima Média Máxima Fechamento Var. %
HYPE3 HYPERA ON 20,51 20,51 22,67 23,68 23,60 12,27
MGLU3 MAGAZINE LUIZA ON 9,61 9,58 10,27 10,57 10,57 10,80
PETZ3 PETZ ON 4,04 4,04 4,32 4,54 4,43 9,65
HAPV3 HAPVIDA ON 2,24 2,23 2,40 2,49 2,44 8,93
VAMO3 VAMOS ON 5,07 5,05 5,36 5,53 5,43 7,52
PCAR3 P.ACUCAR – CBD ON 4,05 4,03 4,32 4,47 4,33 6,91
SMTO3 SAO MARTINHO ON 19,40 19,34 20,10 20,62 20,62 6,29
NTCO3 GRUPO NATURA ON 9,42 9,39 9,80 10,03 9,99 6,05
YDUQ3 YDUQS PART ON 13,88 13,88 14,54 14,77 14,77 6,03
LREN3 LOJAS RENNER ON 13,01 12,97 13,54 13,75 13,65 5,73
COGN3 COGNA ON 2,38 2,37 2,50 2,57 2,52 5,44
WEGE3 WEG ON 46,45 46,39 47,84 48,98 48,59 5,01
B3SA3 B3 ON 12,70 12,68 13,17 13,30 13,27 4,90
ASAI3 ASSAI ON 8,73 8,73 9,04 9,26 9,12 4,83
AZZA3 AZZAS 2154 ON 28,18 28,18 29,22 29,67 29,59 4,71
CMIN3 CSN MINERACAO ON 6,12 6,11 6,28 6,39 6,34 4,45
CYRE3 CYRELA REALT ON 25,88 25,85 26,80 27,05 26,95 4,17
CSAN3 COSAN ON 7,52 7,51 7,75 7,87 7,81 3,99
RAIZ4 RAIZEN PN 1,78 1,77 1,82 1,87 1,85 3,93
SANB11 SANTANDER BR UNIT 27,22 27,11 27,69 28,07 28,07 3,81
PRIO3 PETRORIO ON 33,56 33,23 34,19 34,80 34,51 3,79
RDOR3 REDE D OR ON 30,15 29,93 30,88 31,35 30,92 3,45
VIVA3 VIVARA ON 19,88 19,82 20,35 20,59 20,50 3,38
ELET3 ELETROBRAS ON 42,85 42,74 43,62 44,03 43,94 3,34
CPLE6 COPEL PNB 11,31 11,31 11,54 11,66 11,63 3,29
ENGI11 ENERGISA UNT 43,95 43,86 44,75 45,36 45,05 3,28
KLBN11 KLABIN S/A UNT 18,20 18,08 18,53 18,68 18,67 3,21
FLRY3 FLEURY ON 12,67 12,56 12,83 13,01 12,99 3,18
MRVE3 MRV ON 5,95 5,94 6,18 6,27 6,20 3,16
VBBR3 VIBRA ON 18,54 18,29 18,88 19,10 18,94 3,10
RENT3 LOCALIZA ON 40,60 40,23 41,40 42,00 41,60 3,07
IRBR3 IRBBRASIL RE ON 45,89 45,10 46,38 47,25 47,24 2,99
ELET6 ELETROBRAS PNB 46,28 46,22 47,13 47,57 47,39 2,91
ALOS3 ALLOS ON 20,65 20,54 20,99 21,25 21,09 2,88
AURE3 AUREN ON 8,34 8,34 8,57 8,67 8,58 2,88
RAIL3 RUMO S.A. ON 19,64 19,28 19,76 19,97 19,93 2,78
MULT3 MULTIPLAN ON 24,62 24,62 25,15 25,42 25,15 2,69
IGTI11 IGUATEMI S.A UNT 20,02 19,85 20,25 20,44 20,31 2,68
GOAU4 GERDAU MET PN 8,37 8,37 8,54 8,63 8,62 2,62
CSNA3 SID NACIONAL ON 9,23 9,14 9,33 9,41 9,36 2,52
BRFS3 BRF SA ON 21,78 21,56 21,91 22,28 22,01 2,42
UGPA3 ULTRAPAR ON 17,49 17,32 17,74 17,96 17,82 2,41
EQTL3 EQUATORIAL ON 34,89 34,71 35,36 35,65 35,45 2,22
BRAP4 BRADESPAR PN 17,64 17,57 17,86 17,99 17,93 2,17
CXSE3 CAIXA SEGURI ON 16,16 16,10 16,34 16,48 16,46 2,17
LWSA3 LWSA ON 3,72 3,70 3,79 3,87 3,79 2,16
ITSA4 ITAUSA PN 10,38 10,36 10,49 10,57 10,56 2,13
BRKM5 BRASKEM PNA 11,50 11,44 11,61 11,78 11,66 2,10
CPFE3 CPFL ENERGIA ON 38,33 38,20 38,77 38,99 38,95 2,10
SBSP3 SABESP ON 113,22 112,90 114,50 115,32 114,94 2,07
GGBR4 GERDAU PN 15,05 14,98 15,24 15,37 15,37 2,06
TAEE11 TAESA UNIT 35,38 35,23 36,04 36,34 36,11 2,06
TIMS3 TIM ON 18,32 18,22 18,52 18,68 18,54 2,04
EGIE3 ENGIE BRASIL ON 39,69 39,69 40,39 40,74 40,58 1,99
ITUB4 ITAU UNIBANCO PN 34,15 34,07 34,60 34,81 34,75 1,94
BBDC3 BRADESCO ON 11,70 11,70 11,91 12,01 11,91 1,88
CMIG4 CEMIG PN 10,49 10,35 10,55 10,67 10,64 1,82
ENEV3 ENEVA ON 13,20 13,14 13,43 13,62 13,32 1,68
BBDC4 BRADESCO PN 13,19 13,16 13,35 13,45 13,36 1,60
VIVT3 TELEF BRASIL ON 27,17 26,95 27,39 27,63 27,32 1,56
VALE3 VALE ON 54,45 54,31 55,26 55,67 55,31 1,56
POMO4 MARCOPOLO PN 6,64 6,52 6,63 6,72 6,72 1,51
CCRO3 CCR SA ON 12,91 12,80 13,01 13,14 13,07 1,47
CVCB3 CVC BRASIL ON 2,34 2,21 2,32 2,39 2,36 1,29
BRAV3 BRAVA ON 18,75 18,55 18,72 18,90 18,74 1,19
BBSE3 BB SEGURIDADE ON 41,25 41,13 41,60 41,91 41,62 1,07
BPAC11 BTGP BANCO UNT 36,08 35,58 36,09 36,47 36,10 1,06
ISAE4 ISA ENERGIA PN 22,76 22,76 22,97 23,10 22,93 1,01
RECV3 PETRORECSA ON 13,96 13,77 13,94 14,09 14,00 1,01
CRFB3 CARREFOUR BR ON 8,60 8,51 8,63 8,69 8,66 0,93
ABEV3 AMBEV S/A ON 14,08 13,98 14,08 14,19 14,15 0,71
PSSA3 PORTO SEGURO ON 41,71 41,55 41,81 41,95 41,86 0,62
STBP3 SANTOS BR PART ON 13,46 13,43 13,46 13,48 13,48 0,30
EMBR3 EMBRAER ON 63,12 62,31 63,19 63,80 63,21 0,14
SLCE3 SLC AGRICOLA ON 20,05 19,84 20,08 20,22 20,12 0,05
AMOB3 AUTOMOB ON 0,25 0,23 0,24 0,25 0,24 0,00
TOTS3 TOTVS ON 37,14 36,68 36,98 37,18 36,97 0,00
SUZB3 SUZANO S.A. ON 52,46 51,49 52,01 52,69 52,25 -0,36
PETR4 PETROBRAS PN 30,81 30,06 30,41 30,84 30,43 -0,46
PETR3 PETROBRAS ON 32,95 31,95 32,43 32,99 32,51 -0,73
BBAS3 BRASIL ON 28,04 27,04 27,50 28,06 27,70 -1,21
MRFG3 MARFRIG ON 21,45 20,98 21,34 21,97 21,07 -1,22
JBSS3 JBS ON 47,33 45,90 46,73 47,39 46,72 -1,31
RADL3 RAIA DROGASIL ON 20,21 19,62 19,92 20,36 20,10 -1,33
USIM5 USIMINAS PNA 6,15 5,67 5,90 6,25 5,81 -4,28
BEEF3 MINERVA ON 8,00 7,44 7,80 8,24 7,50 -5,30
AZUL4 AZUL PN 3,14 2,35 2,74 3,14 2,36 -24,84

barreira A 2% do recorde, Ibovespa pode ter novidade máxima histórica em breve. Mas quando?
índice Ibovespa bate recorde — Foto: Getty Images

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