A inflação nossa de cada dia
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Imagine trabalhar para poupar e investir, somente para ver o valor real de seus recursos se erodir com o tempo. A inflação é uma ordenado ameaço para todos e isso torna principal adotarmos uma abordagem proativa para proteger nossas finanças. Por isso, os investidores enfrentam o duelo de preservar o valor do seu moeda. Neste sentido, trago a incerteza de um dos meus seguidores: “Hugo, tenho 42 anos e não sei o que fazer para me proteger da inflação. Você pode me dar um caminho?”.
Para ajudar leste seguidor e os leitores da poste, traço aquém um pequeno resumo das alternativas disponíveis:
1) Títulos de renda fixa atrelados à inflação:
- Títulos emitidos pelo Governo Federalista, dentro do programa Tesouro Direto:
a) Tesouro IPCA+,
b) Tesouro IPCA+ com juros semestrais,
c) Tesouro Renda+ e
d) Tesouro Educa+.
Cada um deles com suas caraterísticas próprias mas todos pagam ao investidor a correção da inflação solene, medida pelo IPCA, mais uma taxa de juros suplementar. - Títulos emitidos por instituições financeiras: cá encontramos os já conhecidos CDBs, LCIs e LCAs, todos com proteção do FGC, o fundo garantidor de créditos.
- Títulos emitidos por empresas: neste grupo são elencados títulos menos conhecidos do público em universal uma vez que CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e as debêntures incentivadas, todos não cobertos pelo FGC
2)Fundos de Investimento:
- Não listados: em universal nos referimos aos fundos de crédito privado, que são compostos pelos títulos mencionados no item anterior e trazem consigo a vantagem da diversificação do risco de crédito.
- Listados:
- ETFs de renda fixa: ETF é uma {sigla} para a frase Exchange Traded Fund ou, em português, fundo negociado em Bolsa. Cá no Brasil eles são negociados na B3. Eles são um tipo de fundo de investimento que replicam o desempenho de um indicador, adotando uma gestão passiva, ou seja, suas carteiras são compostas pelos mesmos ativos na mesma proporção dos componentes do índice a ser seguido. No caso da inflação os principais são os ETFs que replicam os índices de inflação calculados pela Anbima uma vez que o IMA-B e o IMA-B5+.
- Fundos imobiliários (FIIs): é um fundo de condomínio fechado, sem possibilidade de resgate de cotas, que investe em ativos imobiliários. Os FIIs negociados na B3 têm risco de variação do capital, uma vez que no mercado de ações, e oferecem renda mensal, similar a títulos de renda fixa. Esta última propriedade os torna um instrumento de proteção indireta contra a inflação uma vez que grande secção dos contratos de aluguel dos imóveis é pela inflação. Outrossim, FIIs podem ter isenção de imposto de renda sobre seus rendimentos para pessoas físicas, desde que cumpram certos requisitos regulatórios.
Com leste pequeno resumo, espero ter oferecido uma noção universal do que pode ser feito para se proteger da inflação.
Hugo Daniel Azevedo é consultor de investimentos e sócio da MFS Capital
e-mail: hd@mfscapital.com.br
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