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A potência máxima: por que concordar mulheres é estratégico para inovação e competitividade

A potência máxima: por que concordar mulheres é estratégico para inovação e competitividade

A potência máxima: por que concordar mulheres é estratégico para inovação e competitividade

A potência máxima: por que concordar mulheres é estratégico para inovação e competitividade

Nos últimos anos, muito se fala sobre heterogeneidade uma vez que valor e sobre Environmental, Social, and Governance (ESG) uma vez que obrigação corporativa. Mas quero trazer cá um ponto que vai além da tarifa social: concordar mulheres não é somente justo, é estratégico para inovação e competitividade.

Na Rede Mulher Empreendedora (RME), acompanhamos diariamente histórias que comprovam esse esses resultados. Já são milhares de mulheres diretamente impactadas por nossos programas, mentorias e capacitações em todas as regiões do Brasil. E o que vemos na prática é que, quando uma delas tem oportunidade de crescer, ela transforma o seu negócio e a comunidade ao volta.

De consonância com a pesquisa “Empreendedoras e seus Negócios 2024”, realizada pelo nosso Lab RME, a maioria das mulheres empreendedoras do Brasil ainda enfrenta barreiras uma vez que chegada a crédito (66,4% não recebem suporte financeiro) e dificuldades de formalização por conta da burocracia e impostos. Ainda assim, 66,1% delas se consideram financeiramente independentes, e mais de 38% iniciaram suas marcas durante a pandemia, um momento em que a inovação foi determinante.

Esses dados revelam uma verdade simples: mulheres são resilientes por natureza e criativas por premência. Elas encontram soluções mesmo em cenários de escassez.

Casos reais que mostram essa potência

Em nossas iniciativas, já vimos inúmeros exemplos da força transformadora do empreendedorismo feminino.

Na superfície de alimento, muitas mulheres conseguiram digitalizar seus negócios durante a pandemia com suporte dos programas do Instituto RME. Pequenas cozinheiras passaram a atender via aplicativos, expandindo mercados e garantindo renda em meio à crise.

No setor de formosura e bem-estar, apoiamos mulheres que criaram marcas próprias. Já em tecnologia e serviços digitais, vimos empreendedoras se reinventando. Uma das mentoradas do RME, por exemplo, transformou sua experiência em consultoria de marketing em um negócio 100% online, chegando a atender clientes de diferentes regiões do Brasil.

Essas histórias confirmam o que os números já indicam: investir em mulheres é promover inovação aplicada, com impacto direto na economia sítio.

Por que isso é estratégico para empresas?

Ao concordar o empreendedorismo feminino, grandes marcas não somente cumprem uma agenda social, mas ampliam sua competitividade de forma concreta:

  • Diversificação da ergástulo de valor: incluir negócios liderados por mulheres traz novas soluções, maior facilidade e originalidade;
  • Inovação centrada no consumidor: empreendedoras estão mais próximas das necessidades reais de suas comunidades, o que gera produtos e serviços mais relevantes;
  • Reputação e crédito: marcas que investem em inclusão ganham força junto a consumidores e investidores cada vez mais atentos ao impacto social;
  • Impacto sustentável: apoiá-las significa gerar renda que circula na comunidade e multiplica resultados.

O papel da RME nesse movimento

Na RME, conectamos mulheres a oportunidades de capacitação, crédito e mercado. Também criamos espaços uma vez que o Festival RME, que reúne empreendedoras, líderes e grandes marcas em um envolvente de troca e inovação. É nesse tipo de encontro que vemos surgir novas parcerias e negócios que fortalecem o mercado.

Estribar mulheres não é filantropia, é estratégia. Precisamos adotar a missão de transfixar portas para que as empreendedoras atinjam sua potência máxima.

Ana Fontes é empreendedora, pesquisadora de gênero e perito em empreendedorismo feminino. Fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME).

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Ana Fontes — Foto: Julio Bittencourt

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