Ação da Azul (AZUL4) cai posteriormente pedido de recuperação judicial nos EUA

Conforme divulgou a Azul, o processo começa com o suporte e acordos de credores, sua maior arrendadora de aeronaves e os parceiros estratégicos United Airlines e American Airlines. Até logo, a empresa era a única companhia aérea do Brasil que ainda não tinha recorrido à recuperação judicial posteriormente os anos de pandemia de covid-19.

Os acordos preveem financiamento de US$ 1,6 bilhão na modalidade “debtor-in-possession” (DIP), que será utilizado para refinanciar segmento das dívidas e fornecer tapume de US$ 670 milhões em novos recursos à Azul.

A empresa projeta, ainda, a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e até US$ 950 milhões em aportes de capital ao término do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos.

João Daronco, crítico da Suno Research, pondera que o processo de recuperação judicial pode ser positivo no pequeno prazo, mas questiona a sua consistência no longo prazo.

“A depender dos termos dessa recuperação judicial, podemos ver qualquer tipo de recuperação nos resultados da empresa, seja por conta de uma boa gestão dos passivos, seja por, muitas vezes, uma postergação de pagamentos, mas, no longo prazo, sou bastante cético com a companhia”, avalia.