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Ação da Brava Robustez (BRAV3) dispara mesmo depois trimestre fraco. O que aconteceu?

Ação da Brava Robustez (BRAV3) dispara mesmo depois trimestre fraco. O que aconteceu?

Ação da Brava Robustez (BRAV3) dispara mesmo depois trimestre fraco. O que aconteceu?

Ação da Brava Robustez (BRAV3) dispara mesmo depois trimestre fraco. O que aconteceu?

As ações da Brava Robustez (BRAV3) operaram em poderoso subida no pregão desta sexta-feira (21), na B3, figurando entre as maiores altas da carteira teórica do Ibovespa, mesmo depois a empresa reportar números fracos no quarto trimestre do ano pretérito. Os papéis encerraram com proveito de 5,6%, cotados a R$ 19,33.

A companhia, que nasceu a partir de uma fusão da Enauta com a 3R em agosto do ano pretérito, teve prejuízo de R$ 1,028 bilhão no quarto trimestre de 2024, depois de registrar lucro de R$ 474,7 milhões no mesmo período de 2023. A receita líquida, de R$ 1,949 bilhão, recuou 14,3% em relação a igual pausa de 2023, antes da junção das empresas.

O que explica a disparada das ações?

Apesar dos números fracos, que já eram amplamente esperados pelo mercado, a Brava Robustez mostrou sinais importantes de melhoria em eficiência que devem dar suporte aos resultados da empresa em 2025, na avaliação do BTG Pactual.

Para o banco, o quarto trimestre de 2024 foi um potencial ponto de viradela na história da empresa.

No último trimestre, a Brava Robustez teve seus resultados impactados por preços mais baixos do petróleo, além do detido na ingressão em operação da novidade plataforma FPSO em Atlanta e da interrupção na produção em Papa Terreno, que levaram os resultados offshore para o território negativo.

O Ebitda (lucro antes juros e amortizações) da empresa ficou em R$ 505 milhões, queda de 43% em relação a igual período de 2023. A Brava Robustez registrou prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, afetada por efeitos cambiais não monetários.

Por outro lado, o BTG labareda atenção para uma melhora “notável” na eficiência operacional onshore, com queda nos custos de elevação. Outro ponto diz reverência à produção do primeiro trimestre de 2025, que já está 78% supra dos níveis do quarto trimestre de 2024, em média. “A diluição dos custos deve aligeirar daqui para a frente”, destaca o banco.

Se a empresa conseguir estabilizar sua produção, uma meta que parece alcançável, na visão do BTG, a Brava Robustez tem grande potencial para reduzir sua dívida líquida em 2025 e, consequentemente, perfurar espaço para distribuições de dividendos em 2026.

Olhando para o porvir da empresa, avalia o Santander, os resultados do primeiro trimestre de 2025 devem mostrar melhores tendências operacionais, o que deve ser principal para a desalavancagem da Brava em 2025.

Ou por outra, afirma o banco, entradas de caixa pontuais de vendas de ativos, uma vez que Guamaré e Recôncavo, também devem ajudar na desalavancagem ao longo do ano, enquanto a empresa continua trabalhando para melhorar a produção em Atlanta e Papa Terreno.

“Reiteramos nossa classificação ‘outperform’ [quando a ação tem potencial para superar o desempenho de um índice de referência, no caso, o Ibovespa] com base no sólido desempenho operacional e seu potencial de desalavancagem”, comenta o Santander em relatório.

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— Foto: Getty Images

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