Ação da Oncoclínicas (ONCO3) derrete posteriormente liquidação do Banco Master; entenda

De consonância com o banco, a Oncoclínicas possui murado de R$ 500 milhões em CDBs emitidos pelo Master. Desse totalidade, R$ 217 milhões já foram provisionados uma vez que perda no terceiro trimestre. Os R$ 280 milhões restantes representam mais da metade de toda a posição de caixa da companhia, e podem não ser recuperados integralmente.

Se a perda se confirmar, o impacto seria relevante, com a alavancagem da Oncoclínicas podendo aumentar 0,8 vez sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, desabono e amortização) dos últimos 12 meses, estima o J.P. Morgan.

Outrossim, o Banco Master detém 15% de participação na Oncoclínicas, avaliada em aproximadamente R$ 180 milhões, que pode ser colocada à venda durante o processo de liquidação.

Esse movimento adiciona pressão ao papel, já que um conjunto desse tamanho entrando no mercado pode aumentar a oferta e tarar ainda mais sobre os preços.

A empresa firmou um consonância para reorganizar o cronograma de resgate dos depósitos até maio de 2027 e garantiu uma opção de compra das ações detidas pelos fundos ligados ao Master, mas o J.P. Morgan alerta que o risco de atrasos ou recuperação parcial permanece ressaltado.

Isso porque, durante a liquidação, os pagamentos seguem a ordem lítico de credores, o que limita previsibilidade.

Para os analistas liderados por Joseph Giordano, o incidente aprofunda as preocupações com liquidez e alavancagem, reforçando a leitura de que as ações devem seguir pressionadas no pequeno prazo.

O J.P. Morgan mantém recomendação de venda para Oncoclínicas e optou por não definir preço-alvo diante do nível de incerteza.

*Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor.