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Ação da Prio (PRIO3) afunda com problema no campo de Peregrino

Ação da Prio (PRIO3) afunda com problema no campo de Peregrino

Ação da Prio (PRIO3) afunda com problema no campo de Peregrino

Ação da Prio (PRIO3) afunda com problema no campo de Peregrino

As ações da Prio (PRIO3) operaram em queda livre na sessão desta segunda-feira (18), na esteira da decisão da Escritório Pátrio do Petróleo, Gás Proveniente e Biocombustíveis (ANP) de proibir a produção no Campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos.

  • As ações da Prio (PRIO3) firmaram queda de 3,15%, negociadas a R$ 37,35.

Segundo a Prio, a Superintendência de Segurança Operacional da ANP enviou ofício à companhia e à Equinor, operadora do campo, pedindo melhorias em documentação de gestão e estudo de risco e adequações no sistema de dilúvio.

A petrolífera norueguesa iniciou imediatamente os ajustes necessários, com objetivo de cumprimento dos requerimentos do ofício, estimando que os trabalhos levarão de três a seis semanas para serem cumpridos integralmente.

“A Prio, tanto no seu papel de parceira no consórcio porquê de futura operadora do ativo, está trabalhando em conjunto coma Equinor e contribuindo com todos os recursos possíveis para a solução das matérias”, afirma, em enviado.

Para a XP, a interdição na produção do Campo de Peregrino é uma notícia negativa e não esperada para a Prio, que pode ter impactos econômicos relevantes em seus resultados de terceiro trimestre.

Os analistas Regis Cardoso e João Rodrigues calculam que, no pior cenário verosímil, o impacto da paragem na produção é de US$ 30 milhões, o equivalente a 0,5% do seu valor de mercado, para cada sete dias de paralisação.

A corretora afirma que o impacto real só será sabido quando a extensão da paralisação na produção do campo for divulgada e a exposição econômica da Prio, uma vez que ela detém 40% do ativo mas está em processo para comprar o restante da Equinor.

Segundo o Valor PRO, entre as casas de estudo que fazem a cobertura das ações da Prio, oito recomendam compra dos papéis e somente uma tem posição neutra.

Para o Banco Safra, a paralisação do Campo de Peregrino pode resultar em perda na capacidade de da Prio de gerar milhões em caíxa. O levantamento do banco considera que a bacia de exploração resulta em faturamento de US$ 10 milhões à petroleira por semana.

Ou seja, numa interrupção de 3 a 6 semanas, a Prio pode deixar de recolher de US$ 30 milhões a US$ 60 milhões em caixa. Os montantes variam de 0,5% a 1% do valor de mercado da Prio.

queda Ação da Prio (PRIO3) afunda com problema no campo de Peregrino
— Foto: Getty Images

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