Ação da Vivara (VIVA3) dispara depois resultados; vale a pena investir?
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As ações da Vivara (VIVA3) operaram em disparada nesta quarta-feira (19), em reação aos resultados reportados pela empresa no quarto trimestre do ano pretérito. Os papéis subiram 7,57%, cotados a R$ 19,18. Em universal, os analistas do mercado consideraram os números divulgados pela companhia positivos.
A rede de joalherias registrou lucro líquido de R$ 299,4 milhões no período – subida de 91,9% em relação aos R$ 156 milhões do mesmo pausa de 2023. Ao considerar todo o ano de 2024, a empresa teve lucro líquido de R$ 653,3 milhões, 71,4% a mais do que os R$ 381,1 milhões de 2023.
Na avaliação do J.P. Morgan, a Vivara apresentou fortes resultados no quarto trimestre, com destaque para o desenvolvimento da margem bruta e melhora nas despesas. Além desses pontos, o banco labareda atenção para a redução na queima de caixa e as tendências positivas da alavancagem operacional.
“O desenvolvimento dos estoques da Vivara está mais relacionado à valorização dos preços do ouro e da prata do que do volume de vendas”, explica o J.P. Morgan. O banco também comenta que as mudanças na contabilidade de custos de produtos vendidos, que beneficiou a redução da queima de caixa, está alinhada às práticas de reconhecimento dos setores de varejo e indústria.
As projeções de preâmbulo de lojas apresentadas pela Vivara, na filete entre 40 e 50 unidades, ficou aquém das expectativas do J.P. Morgan, de 55 novas lojas. Mesmo assim, o banco mantém a estimativa que a maioria das novas aberturas será focada na marca Life, oferecido que a marca Vivara já está mais consolidada.
Os analistas do BTG escrevem que a Vivara apresentou bons números operacionais, apesar do desenvolvimento da receita ter desacelerado. O aumento das vendas da marca Vivara foi impulsionado por uma melhor alocação dos estoques nas lojas, um mix mais preciso devido à revisão dos clusters de lojas e menores níveis de falta de estoque, aponta o banco.
Assim uma vez que apontou o J.P. Morgan, o BTG observou que o aumento nos estoques foi impulsionado pelos preços mais altos de prata e ouro no período, o que levou a companhia a preconizar a compra de material prima par se proteger de novos aumentos de preços.
A Vivara também anunciou uma mudança na contabilização dos custos, incluindo os números nos resultados quando os produtos forem vendidos, e não quando eles eram produzidos uma vez que era feito antes. Assim, com esse ajuste, o BTG aponta que houve uma pressão na margem bruta da companhia.
Para o Citi, os resultados da Vivara no quarto trimestre ficaram em risca com o esperado, apesar do desenvolvimento mais fraco da risca Life no período. O banco destaca ainda que o desenvolvimento do lucro da companhia ficou aquém das expectativas, impactado por maiores despesas e imposto de renda.
O J.P. Morgan, BTG e Citi têm recomendação de compra para os papéis da Vivara, com preço-alvo entre R$ 27 e R$ 32.
Com informações do Valor PRO, plataforma de notícias em tempo real do Valor Econômico.
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