Ação da WEG (WEGE3) derrete posteriormente resultados do primeiro trimestre
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As ações da WEG (WEGE3) despencaram nesta quarta-feira (30), com investidores reagindo aos resultados aquém do esperado registrados pela companhia no primeiro trimestre. No fechamento, os papéis derreteram 11,55%, negociados a R$ 44,64.
A empresa anunciou um lucro líquido de R$ 1,54 bilhão nos três primeiros meses do ano, o que representa um incremento de 16,4% na confrontação anual. O resultado, no entanto, veio mais fraco do que o consenso do mercado aguardava.
Além do lucro líquido, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, desdoiro e amortização), de R$ 2,17 bilhões, e as receitas, na moradia dos R$ 10,1 bilhões, também ficaram aquém do que era esperado.
Para o Citi, houve uma piora no mix de produtos oferecidos pela obreiro de motores elétricos e dispositivos eletrônicos industriais, além de pressão de custos, principalmente no aço, o que contribuiu para a piora nas margens da empresa.
Angelo Belitardo, gestor da Hike Capital, destaca a queda expressiva da rentabilidade do padrão de negócios da WEG, mensurado pelo indicador Retorno sobre o Capital Investido (ROIC), que contraiu murado de 6 pontos percentuais no período.
“Essa queda do ROIC é revérbero das aquisições de ativos e intangíveis, além da expansão na base de custos fixos, o que deve ser revertido de forma gradual nos próximos trimestres”, avalia.
Adicionalmente, Belitardo afirma que as ações da WEG são negociadas a múltiplos maiores quando comparadas as suas concorrentes, em grande segmento, devido às melhores projeções de incremento.
“No entanto, o resultado fraco do primeiro trimestre frustrou as altas expectativas do mercado, o que explica o trambolhão dos papéis da empresa no pregão de hoje”, diz.
Rafael Ragazi, sócio e comentador da Nord Investimentos, destaca que tanto o resultado operacional medido pelo Ebitda quanto o lucro final cresceram menos do que a receita por conta da compressão de margens.
“Isso levou à contração da margem bruta, que, somado ao aumento de despesas, levou à retração do resultado operacional”, avalia.
Em relação ao ano de 2025, o perito lembra que o mercado está projetando um incremento um pouco menor para WEG do que o registrado no primeiro trimestre. “As estimativas atuais apontam para um incremento de 19% na receita, 20% no Ebitda e 22% no lucro”, diz.
Ragazi afirma ainda que, desde o início do ano, os agentes financeiros vêm reduzindo as projeções para a WEG. “Roupa é que a WEG é uma das empresas mais sólidas do país, podendo ser considerada, inclusive, defensiva por pretexto da exposição ao dólar. Mas a companhia é negociada atualmente a múltiplos muito elevados”, pondera.
Justamente por isso, o perito recomenda evitar as ações da WEG. “O potencial de incremento da empresa já está devidamente atribuído no preço das ações, logo a companhia não tem muito mais espaço para valorização”.
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