Ações da Ambev (ABEV3) disparam posteriormente resultados do terceiro trimestre

Apesar da subida, a visão positiva sobre a empresa de bebidas não foi unânime posteriormente os números.

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Para a Ativa Investimentos, a queda de 6% no volume consolidado reflete o momento fraco da indústria, além dos desafios econômicos nas regiões de atuação. Com isso, a receita consolidada ficou em R$ 20,8 bilhões, perante os R$ 21,4 bi estimado e representando queda de 5,7% na confrontação anual.

Por outro lado, iniciativas de diluição de custos e despesas foram eficazes e geraram proveito enquanto também houve uma surpresa positiva no lucro líquido, que ficou em R$ 4,9 bi, supra dos R$ 3,2 bi projetado, com efeitos de menores despesas com imposto de renda, mesmo com despesas financeiras mais elevadas. Para eles, o resultado foi positivo “levando em consideração a recuperação da rentabilidade que a companhia tem trabalhado”. A recomendação da Ativa para a empresa é neutra, com preço-alvo de R$ 15.

Já para a XP, depois de um segundo trimestre considerado “decepcionante”, o lucro por ação superou expectativas devido a efeito tributário pontual. Ainda assim, o resultado do terceiro trimestre foi considerado “fraco”, impactado negativamente pelas condições climáticas adversas e pelo esgotamento da indústria.

Na ponta positiva, a XP enfatiza que os segmentos premium, opções equilibradas e cervejas sem álcool, superaram os demais segmentos. Por outro lado, a mansão de estudo disse não observar nenhuma mudança significativa nas operações internacionais. Para a XP, as perspectivas para o porvir não são boas, segundo a XP, que reiterou recomendação de venda para a ação.