Ações da Azzas (AZZA3), dona da Arezzo e Hering, despencam com queda da rentabilidade no 4º tri
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As ações da Azzas, empresa resultante da fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma, desabam no pregão de hoje na B3, a bolsa brasileira, posteriormente a divulgação dos resultados do quarto trimestre do ano pretérito. Segundo indigitado por analistas, apesar do aumento da receita, as despesas com o processo de integração dos negócios e a pressão da lucratividade pesam negativamente.
Por volta de 16h, o papel (AZZA3) registrava desvalorização de 9%, negociado a R$ 24,05.
Ontem, posteriormente o fechamento do mercado, a companhia informou que reportou lucro líquido recorrente de R$ 168,9 milhões, no último trimestre de 2024, queda de 36%, resultado de maior menoscabo e amortização, aumento das despesas financeiras e, principalmente, e aumento da fardo tributária.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 156,8 milhões no quarto trimestre, um recuo de 8,4%, na mesma base de verificação.
A receita bruta da Azzas 2154 somou R$ 4,2 bilhões, no quarto trimestre de 2024, um incremento de 15,1% na verificação com mesmo período do ano anterior.
O resultado antes de juros, impostos, menoscabo e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) recorrente somou R$ 519,2 milhões, 4,1% maior que a apresentada um ano antes. A margem Ebitda recorrente, por sua vez, caiu de 16,6% para 15,3%.
As despesas recorrentes somaram R$ 1,4 bilhão, subida de 15,6%. Sobre as despesas relacionadas à fusão da Arezzo com a Soma, a companhia informou ter gastado R$ 33,1 milhões no quarto trimestre, excedendo as expectativas iniciais da companhia para o período.
Avaliação do Citi aponta que, apesar de alguns indícios positivos de vendas, os resultados trimestrais não alcançaram as expectativas, com margens pressionadas e a queima de caixa no período.
A interrupção de marcas pressionou a margem bruta, porém, o banco americano avalia que a piora nos resultados operacionais foi parcialmente compensada por despesas financeiras menores.
Para o Jefferies, os resultados da Azzas 2154 foram mistos, com aceleração nas vendas durante o período sendo compensados por uma deterioração nas margens.
Para o Goldman Sachs, os resultados vieram em risco com o esperado no quarto trimestre, porém, as operações necessárias para concluir a integração da Arezzo com o Grupo Soma seguem prejudicando a lucratividade da empresa.
O banco destaca ainda O lucro aquém do esperado também foi causado pelas despesas não recorrentes relacionadas à fusão.
Os três bancos têm recomendação de compra para o papeis da companhia. O Goldman Sachs tem preço-alvo de R$ 50; o Jefferies de R$ 60; e o Citi de R$ 42,00.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.
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