Ações da Brava Pujança (BRAV3) disparam pelo segundo dia; entenda subida

O papel segue pelo segundo dia de subida consecutiva depois a empresa sinalizar a venda da participação da companhia nos polos Recôncavo, Peroá e Manati, notícia considerada positiva segundo a XP e que pode gerar valor sumarento aos acionistas, caso se concretize. Ontem o papel fechou com subida de 3,69%.

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O tópico foi antecipado pelo Pipeline, site de negócios do Valor Econômico, que apurou que a venda de três poços de gás para a Eneva, assessorada pelo Goldman Sachs, com potencial de movimentar US$ 450 milhões pelas discussões atuais.

Na avaliação da Genial Investimentos, que tem recomendação de manter o papel, a transação pode atuar porquê um catalisador para destravar valor, ao sinalizar para o mercado um preço implícito mais saliente para reservas, além de permitir à Brava executar sua estratégia de desalavancagem, concentrar-se em ativos mais rentáveis (óleo) e perfurar espaço para distribuição de dividendos.

Somado à isso, Leonardo Andreoli, comentador da Hike Capital, acrescenta que o mercado também reage positivamente à divulgação de planos de investimento mais robustos para 2026, com projeção de tapume de US$ 550 milhões destinados à expansão e perfuração de novos poços, o que indica uma estratégia de propagação operacional.

“Esse conjunto de expectativas operacionais e estratégicas tem impulsionado a ingresso de capital no ativo, refletindo aumento de crédito dos investidores no potencial de geração de valor horizonte da companhia, mesmo num cenário de preços de petróleo ainda reptador e volatilidade no setor”, diz ele.

Felipe Sant’Anna, profissional em investimentos do Grupo Axia Investing destaca que essa orientação de investimentos causou um “destravamento do papel”, que estava escanteado em verificação às pares do setor.