Ações da CVC (CVCB3) fecham em queda depois prejuízo do 4º tri; analistas comentam
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Durante toda a manhã, as ações da empresa de turismo lideraram as quedas do Ibovespa e durante boa secção da tarde avançou. Os papéis da empresa fecharam em queda de 2,58%, cotadas a R$ 2,27.
E o que os analistas dizem?
De entendimento com o BTG Pactual, a empresa continuou avançando na sua restruturação operacional no quarto trimestre, gerando melhor rentabilidade para a empresa, mas a queima de caixa permaneceu sumoso por conta do envolvente de juros altos.
Os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Pedro Lima escrevem que as tendências operacionais da CVC no Brasil foram positivas, com recuperação nas reservas, enquanto na Argentina a companhia permanece com dificuldades.
Eles notam que o Ebitda de R$ 108 milhões foi muito maior que a estimativa de R$ 54 milhões por menores provisões no período, enquanto as receitas de R$ 366 milhões superaram projeções em 7,2%.
Apesar disso, o banco nota que a queima de caixa de R$ 51 milhões chamou a atenção, reforçando os desafios que a CVC enfrenta no atual cenário macroeconômico e no setor de viagens.
O BTG Pactual tem recomendação neutra para CVC, com preço-alvo em R$ 3. Há pouco, as ações caíam 3,43%, cotadas em R$ 2,25.
Os resultados do quarto trimestre da CVC mostraram melhora na tendência de reservas, o que deve continuar acontecendo no prelúdios de 2025, avalia o Itaú BBA.
A receita líquida consolidada superou as expectativas do banco, assim porquê Ebitda do período. Porém, o prejuízo da companhia foi maior do que o esperado, prejudicado pelos resultados financeiros e impostos piores do que o previsto.
As operações no Brasil foram uma surpresa positiva no trimestre, com aumento nas reservas e uma maior participação de pacotes e produtos exclusivos na formação de vendas, bem por despesas gerais e administrativas melhores do que o esperado.
Já na Argentina, as reservas caíram diante de uma base de verificação difícil e uma maior participação do segmento B2B.
O Itaú BBA mantém a sua recomendação de compra sobre as ações da CVC, com preço-alvo de R$ 5,10.
Os resultados da CVC ficaram aquém do esperado no quarto trimestre, com as taxas e embarques menores na Argentina ofuscando as tendências operacionais positivas no Brasil, avalia o Citi.
As despesas, em próprio as gerais e administrativas, também superaram as estimativas do banco. Isso, junto com as receitas ligeiramente menores, pressionou o Ebitda ajustado e fez com que o prejuízo líquido fosse maior do que o esperado.
O Citi mantém a sua recomendação neutra sobre as ações da CVC, com preço-alvo de R$ 2,20.
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