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Ações da Petrobras (PETR4) têm queda firme posteriormente Moody's rebaixar perspectiva de crédito

Ações da Petrobras (PETR4) têm queda firme posteriormente Moody's rebaixar perspectiva de crédito

Ações da Petrobras (PETR4) têm queda firme posteriormente Moody's rebaixar perspectiva de crédito

Ações da Petrobras (PETR4) têm queda firme posteriormente Moody's rebaixar perspectiva de crédito

As ações da Petrobras operaram em queda nesta terça-feira (3), com investidores reagindo à revisão da filial classificadora de risco Moody’s para a perspectiva da estatal de “positiva” para “fixo”. Pesou também sobre os papéis a perspectiva de que o governo federalista aprove uma série de medidas que pode enaltecer a arrecadação do setor de óleo e gás em até R$ 35 bilhões. A proposta foi defendida pelo ministro de Minas e Pujança, Alexandre Silveira, para entupir o déficit do Orçamento deste ano.

As ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos; PETR4)recuaram 0,27%, a R$ 30,18. O papel preferencial chegou a tombar 2%. Já os papéis ordinários da Petrobras (ON, com recta a voto em assembleias; PETR3) , que chegaram a recuar, conseguiram fechar com ligeiro subida de 0,37%

O recuo das ações da Petrobras acontece a despeito do desempenho positivo do petróleo no exterior. Lá fora, no fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em agosto teve subida de 1,54%, cotado a US$ 65,63 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI (referência americana) com entrega prevista para julho subiu 1,42%, a US$ 63,41 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Na noite de ontem, a Moody’s revisou de “positiva” para “fixo” as perspectivas para Petrobras e para outras 27 instituições brasileiras, seguindo a mudança na nota atribuída para o Brasil no último dia 30.

No caso da Petrobras, mesmo intermitente perspectiva de nota de crédito global da companhia de positiva para fixo, a Moody’s manteve a nota de crédito da Petrobras em “Ba1”, “refletindo as sólidas métricas de crédito da empresa e o histórico positivo de melhoria operacional e financeira da companhia”.

“Apesar de ser uma empresa ligada ao governo, a verosimilhança de inadimplência da Petrobras devido a dificuldades de crédito soberano é considerada baixa, graças à sua estrutura de capital robusta, baixa sujeição de financiamento doméstico, exposição limitada ao risco cambial (devido à menor participação do refino) e ao indumento de que murado de 30% das receitas vêm de exportações”, avaliam.

Além da mudança na perspectiva de crédito da estatal, os investidores também reagem ao pacote fiscal, com valor de R$ 35 bilhões a R$ 40 bilhões, de arrecadação com petróleo. Segundo o BTG Pactual, a Petrobras é a empresa mais exposta às medidas, sendo a maior operadora de “upstream” (exploração e produção) do país.

O pacote fiscal, previsto para ser anunciado pelo governo federalista, pode marcar a materialização de um risco regulatório sinalizado há muito tempo, além de parecer uma solução no limitado prazo para os desafios fiscais de uma política cuidadosamente estruturada, comentam os analistas Luiz Roble, Henrique Pérez e Daniel Guardiola, em relatório.

“Em nossa visão, isso reduz a visibilidade e aumenta o dispêndio de fazer negócios no país, potencialmente desestimulando investimentos de longo prazo”, dizem.

A XP aponta que o pacote fiscal pode enaltecer a fardo tributária, o que gera incerteza significativa aos investidores. Segundo o comentador Regis Cardoso, os ruídos em torno do pacote devem afetar as ações das companhias do setor nas próximas semanas, mesmo que os riscos não se concretizem.

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— Foto: Hermes de Paula/Filial O Mundo

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