Ações da Petz (PETZ3) sobe firme com verosímil aprovação de fusão com Cobasi; o que pensam os analistas?

De pacto com informações do Brazil Journal, o órgão considerou a participação de mercado das empresas uma vez que “muito plebeu”, usando a metodologia que considera o tempo de deslocamento entre as empresas e as concorrentes, as lojas de produtos pet localizadas em um relâmpago de 10 a 15 minutos de intervalo.

A desenlace foi que a empresa resultante da fusão terá, em média, uma participação de mercado de 28% em nível pátrio, o que torna desnecessário qualquer tipo de limitação por secção da superintendência.

Para quem não se lembra, em março deste ano os acionistas da Petz aprovaram, em reunião universal extraordinária, a combinação de negócios entre a companhia e a Cobasi, a ser realizada por meio de reorganização societária.

A fusão resultará na conversão da Petz em subsidiária integral da Cobasi e na unificação das bases acionárias da Cobasi e da Petz. Assim, a Petz passará a ser uma subsidiária da Cobasi. A companhia unificada tem R$ 6,9 bilhões em receita e Ebitda de R$ 464 milhões.

Os acionistas da Petz receberão 0,0090445 ação ordinária de emissão da Cobasi. Além de R$ 400 milhões divididos em R$ 130 milhões em dividendos a serem pagos pela Petz antes do fechamento da operação.

Tudo isso sem afetar a relação de troca e R$ 270 milhões corrigidos pelo CDI a partir da data do pacto de associação até o fechamento da operação (sem data definida), a ser pago em até 15 dias úteis a partir do fechamento da operação, por meio de resgate de ações preferenciais.

O que pensam os analistas?

Andreas Ferreira, comentador da Mantaro Capital, lembra que a dinâmica negativa de resultados recentes da Petz e o preço da sua ação em nível plebeu fizeram com que secção dos investidores perdesse as esperanças no negócio. “A aprovação do Cade vai mostrar um progressão relevante para a concretização do negócio em termos semelhantes aos divulgados no Memorando de Entendimentos, dando sinal verdejante para investidores“.

Para Étore Sanchez, comentador da Ativa Investimentos, a notícia é positiva para ambas as companhias que devem produzir um dos maiores grupos do mercado pet no Brasil. “A Petz vem enfrentando uma série de dificuldades competitivas no setor e a combinação pode ajudar nesse sentido, mesmo que em secção, visto que os petshops de bairro seguirão firmes e operantes”.