Ações de siderúrgicas caem em conjunto com taxas de Trump sobre aço em vigor

As ações da CSN chegaram a recuar 2%, mas inverteram o movimento e fecharam em subida de 0,36%, cotadas a R$ 8,47. A Usiminas também registrou queda significativa e, ao final do pregão, arrefeceu as perdas, com recuo de 0,34%, a R$ 5,86.

Já os papeis do grupo Gerdau mantiveram o potente ritmo de desvalorização. A ação da siderúrgica Gerdau (GGBR4) perdeu 1,6%, cotada a R$ 16,53, e a da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) caiu 1,1%, a R$ 9,06.

Mais cedo, em um enviado, o porta-voz da Vivenda Branca afirmou que a decisão anunciada por Trump vale para “o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais”. O mercado já aguardava a medida a respeito de um mês, no entanto, secção dos investidores tinha esperança de que o Brasil tentaria conseguir qualquer harmonia para fugir delas.

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Quando o governo aumenta tarifas sobre produtos importados, tudo fica mais dispendioso. Isso gera inflação, e para controlar a inflação, o banco medial precisa subir os juros. Com juros mais altos, tomar crédito fica mais difícil, as empresas investem menos, e o consumo desacelera. No término, a economia pode entrar em recessão, terror que já ronda o mercado global.

Mas, para João Kepler, presidente da Equity Group, o momento pode estimular as empresas brasileiras a buscarem outras alternativas. “As siderúrgicas têm a chance de fortalecer laços comerciais com a Ásia ou expandir acordos com a União Europeia. Esse movimento, embora reptador, pode resultar em um negócio exterior mais equilibrado e menos dependente do mercado americano”.