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Ações desbancam CDBs na lista dos investimentos mais procurados; veja o ranking

Ações desbancam CDBs na lista dos investimentos mais procurados; veja o ranking

Ações desbancam CDBs na lista dos investimentos mais procurados; veja o ranking

Ações desbancam CDBs na lista dos investimentos mais procurados; veja o ranking

Antes do tarifaço de Donald Trump bagunçar as bolsas mundo afora, o Ibovespa ia muito muito, obrigado. Não à toa, o principal índice da B3 registrou subida de mais de 6% em março e até logo acumulava valorização de 8,29% no ano. Com isso, os investidores passaram a permanecer de olho nas ações a ponto de elas tirarem os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) da liderança dos ativos mais buscados na internet, segundo o levantamento mensal do Yubb.

A lista dos investimentos mais procurados passou a ter um caráter muito mais arrojado na passagem de fevereiro para março. Para se ter uma teoria, no ranking de fevereiro, as ações e fundos de ações sequer figuraram entre os 10 mais procurados. Agora, o topo da lista é constituído por ações, seguidas de CDBs (que caíram para a segunda colocação em seguida figurarem no topo da lista desde o início do ano) e pelos fundos multimercados (que subiram da sexta para a terceira posição).

O top 3 mostra muito o comportamento do investidor neste momento. Com a bolsa em subida, as ações ganharam espaço, mas a Selic também elevada mantém a renda fixa no radar. Os fundos multimercados, por sua vez, aparecem porquê uma opção de os investidores se exporem ao risco, mas com parcimônia (uma vez que suas cestas permitem combinar ativos de renda fixa com renda variável).

Na sequência, em quarto lugar, estão os títulos públicos do Tesouro Direto, que ocupavam o segundo lugar em fevereiro. Na quinta posição, estão as letras de câmbio (LCs) e os Recibos de Repositório Bancário (RDBs), que estavam em quarto lugar no mês anterior.

Os fundos de ações, que não apareceram em fevereiro, passaram a ocupar a sexta posição em março. Na sequência, vêm as letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs). Em fevereiro, elas estavam em terceiro lugar.

Os fundos de índices (ETFs) ficaram na oitava posição e subiram uma colocação na passagem de fevereiro para março.

Em nono lugar estão as criptomoedas, que também voltaram a chegar na seleção. Por término, os fundos imobiliários (FIIs) encerram a lista em seguida caírem da oitava para a décima posição.

Ativos mais procurados em março de 2025

1º Ações livres
2º CDB
3º Fundos multimercado
4º Tesouro Direto
5º LC/RDB
6º Fundos de ações
7º LCI/LCA
8º Fundos de índice (ETFs)
9º Criptomoedas
10º Fundos imobiliários

Entenda porquê funciona cada um dos investimentos mais procurados

As ações negociadas na bolsa de valores funcionam porquê se o investidor tivesse uma pequena participação daquela companhia. Portanto, cada papel (porquê também são chamadas as ações) é porquê se fosse um “pedaço” daquela empresa. As ações podem ser preferenciais ou ordinárias.

Quem tem ações ordinárias tem recta de voto nas assembleias de acionistas. Normalmente os acionistas recebem um voto por ação para seleccionar os membros do parecer que supervisionam a gestão. Já quem tem as ações preferenciais, tem maiores direitos sobre os lucros e ativos de uma empresa.

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) funcionam porquê se fossem um “empréstimo” do investidor ao banco que emite aquele papel. O rendimento mais geral é atrelada ao CDI (Certificado Repositório Interbancário, taxa que segue de perto a Selic). Os bancos maiores e mais tradicionais normalmente oferecem uma remuneração inferior ou até 100% do CDI para produtos com liquidez, por terem menor risco. Já os bancos pequenos e médios podem remunerar até mais de 120% do CDI. Essa rentabilidade é pré-determinada. Portanto, você sabe o tamanho da parcela que receberá sobre o CDI no momento em que investir.

Há também os CDBs pós-fixados e os que pagam um rendimento real supra do IPCA. Nesses dois casos, o investidor costuma terebrar mão de liquidez em troca de uma perspectiva de lucro levemente supra do CDI.

3º – Fundos multimercados

Os fundos multimercados são porquê uma “cesta de ativos” que pode sofrear diferentes tipos de papéis. Portanto, pode possuir dentro daquele pacote papéis porquê ações, títulos públicos, dólar, contratos de juros etc. Eles são escolhidos por um gestor profissional, que é remunerado com secção das taxas que os investidores pagam para ter o seu verba naquele fundo.

Os títulos públicos negociados pela plataforma on-line do Tesouro Direto são títulos de dívida emitidos pelo governo para financiar suas atividades. Eles funcionam porquê um empréstimo do investidor ao próprio governo brasílio, que vai restituir o valor no horizonte, acrescido de juros.

Os títulos do Tesouro podem ser prefixados (em que o rendimento nominal já é determinado na hora da compra), pós-fixados (em que o retorno é atrelado à Selic, seja ela qual for) ou híbrido, com uma parcela pós-fixado indexado ao IPCA (no qual o rendimento acompanha a variação da inflação) mais um componente de rendimento real fixo.

As letras de câmbio (LCs) e os Recibos de Repositório Bancário (RDBs) têm uma lógica semelhante à dos CDBs. Nesse caso, no entanto, eles são emitidos por instituições financeiras que não são bancos tradicionais, e normalmente não dão liquidez antes do vencimento. Portanto, o investidor precisa esperar finalizar o prazo para ter seu verba de volta

Porquê o próprio nome sugere, esses fundos têm a maior secção de sua “cesta” composta por ações escolhidas por aquele gestor.

As letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiar atividades do setor imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA).

8º Fundos de índices (ETFs)

Esses fundos costumam ter gestão passiva e acompanham a constituição de um determinado índice negociado na bolsa brasileira ou estrangeira. Esses índices podem ser de ações ou renda fixa. Os ETFs, por sua vez, são negociados em bolsa e podem ser comprados e vendidos porquê uma ação, por exemplo. Justamente por ter gestão passiva (ou seja, “exigir menos trabalho do gestor”) eles costumam ter uma taxa de gestão mais barata para os investidores.

Esses investimentos são um tipo de ativo do dedo e de negociação descentralizada (ou seja, elas não são emitidas por nenhum governo ou banco meão). Além de funcionar porquê um “verba”, podendo ser usado na compra de produtos e serviços, elas também funcionam porquê um investimento, uma vez que seu valor de mercado muda de combinação com alguns critérios, sendo o principal deles a oferta e a demanda.

10º – Fundos imobiliários

Esses fundos funcionam porquê uma espécie de “condomínio” de investidores que reúnem seus recursos para empregar, juntos, no mercado imobiliário.

O montante pode ser usado na construção ou compra de imóveis, que depois serão alugados ou arrendados e os ganhos obtidos nisso são divididos entre aqueles investidores, respeitando a proporção que cada investidor aplicou. Esses são chamados “fundos de tijolo”.

Há um outro tipo em que o verba é aplicado em títulos ligados ao mercado imobiliário, porquê Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Hipotecárias (LHs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ou até mesmo em cotas de outros fundos imobiliários. Esses tipos são chamados de “fundos de papel”.

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ranking — Foto: Getty Images

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