Alertas trazidos pelo caso Master e 'payroll' nos Estados Unidos marcam o dia
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Posteriormente uma semana enxurro, a sexta-feira (5) é mais vazia de indicadores, mas pode trazer pistas importantes sobre o que vem por aí. Os dados do mercado de trabalho trazidos pelo payroll nos Estados Unidos podem trazer pistas de quando os cortes de juros devem intercorrer por lá. No Brasil, os investidores continuam repercutindo a romance do banco Master.
Dados americanos no radar
A semana foi marcada por dados de trabalho nos EUA que podem indicar o horizonte dos juros por lá. Para quem não se lembra, o aquecimento do mercado de trabalho era uma preocupação latente do Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano).
Recentemente, no entanto, dados econômicos têm oferecido sinais de esfriamento, incluindo os indicadores de trabalho. E porquê uma economia menos aquecida tende a se refletir em uma inflação mais controlada, investidores acreditam que há espaço para um galanteio de juros em breve.
Só nesta semana, o relatório Jolts mostrou que o número de vagas de trabalho disponíveis nos EUA caiu e a pesquisa ADP mostrou que o país criou muito menos postos no setor privado do que o esperado.
Agora, os investidores aguardam os dados do payroll, que serão divulgados nesta sexta-feira (5) às 9h30, para corroborar a tese de que juros menores estão a caminho mais rápido do que o esperado.
Romance do Master acende alertas
A romance do banco Master continua no radar dos investidores, principalmente por conta dos alertas que ela traz. A decisão do Banco Meão (BC) de barrar o entendimento entre Master e Banco de Brasília (BRB) deixou poucas opções para a instituição financeira controlada por Daniel Vorcaro. Segundo reportagem do Valor, esse desfecho coloca a instituição à beirada de uma mediação por secção do regulador e, no limite, de uma liquidação, a menos que consiga reapresentar a operação ou que encontre um novo comprador em poucos dias, hipóteses que analistas ouvidos pela reportagem do Valor Econômico consideram remotas.
O caso acende um alerta quanto à forma porquê os investidores avaliam (ou, pelo menos, deveriam estimar) um título de banco antes de utilizar nele. Outrossim, a situação também coloca em xeque a eficiência do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em caso de uma situação específica e até mesmo em uma eventual corrida bancária.
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