Ambipar (AMBP3) volta a liquefazer na bolsa de valores; vale a pena manter a ação?
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As ações da Ambipar (AMBP3) passam por mais um pregão volátil nesta quinta-feira, com registro de queda de mais de 40% na mínima do pregão em poucas horas posteriormente a introdução da bolsa de valores. O papel entrou em leilão, o que ocorre quando há muita volatilidade sobre operações envolvendo ativos financeiros na B3. Analistas avaliam que o impacto tem origem na apuração do site Pipeline, do Valor Econômico, sobre transações de partes relacionadas no FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) que a companhia de serviços sustentáveis contabilizou uma vez que caixa em seu último balanço trimestral. É recomendado que o investidor fique de fora do papel e, aliás, se prepare para tolerar com volatilidade caso o mantenha na carteira.
Às 13h44, as ações da Ambipar recuam 33,89%, cotadas a R$ 4,72. O papel movimenta R$ 36,6 milhões no pregão desta quinta-feira em pouco mais de 7 milénio operações, segundo dados do Valor One. Há uma semana, o papel recuou mais de 60%, posteriormente a companhia protocolar o pedido de proteção contra credores na Justiça.
Segundo o Pipeline, o FIDC da Ambipar justificado uma vez que caixa pela própria empresa teve perda de rentabilidade nas cotas, fez aumento de provisionamento e emitiu R$ 1,2 bilhão dias antes do pedido de proteção. A decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi de obedecer a solicitação da empresa.
O FIDC da Ambipar, antecipa recebíveis da ESG Participação e Response, que pertence à empresa. Quem vende esses recebíveis são dois executivos da empresa: Guilherme Borlenghi, diretor operacional e rebento do CEO Tercio Borlenghi, e Luciana Barca Promanação, diretora-adjunta. Os cotistas do fundo são a Ambipar Bank, fintech do grupo, e a Ambipar Incorporações.
Vale a pena permanecer com ação da Ambipar (AMBP3) no bolso esperando ganhos?
As ações da Ambipar chegaram a máxima de R$ 120 na bolsa de valores antes do grupamento de ações. Foi quando Leandro Siqueira, sócio-fundador da vivenda de análises Varos Research, recomendou a venda do papel para quem aproveitou o rali. O motivo: a falta de liquidez sobre as ações muito quando chegaram no topo.
Porquê ocorre com qualquer ativo, qualquer falta de liquidez incorre em riscos de subida volatilidade. No caso da Ambipar, na visão de Siqueira, as ações ficaram suscetíveis a eventos de governança. “Episódios uma vez que esse [pedido de proteção contra credores] geram uma corrida por secção dos vendedores da ação e dizimam o valor de mercado da empresa”, comenta o comentador.
Não é recomendável investir nas ações da Ambipar (AMBP3) nesse momento, afirma Pedro Accorsi, comentador da vivenda de análises Benndorf Research. “A empresa vive momento difícil, e não há fundamentos para manter o papel na carteira”, aponta o perito.
O mercado está precificando os riscos operacionais e de governança da Ambipar pelo momento, o que explica o grande fluxo vendedor – investidores não querem remunerar para esperar. Para Accorsi, o mercado demorou para enxergar riscos na saúde financeira que, na prática, não deveriam ter levado a Ambipar (AMBP3) a escadeirar a máxima das ações. A queda do papel no ano é de 65,23%.
Procurada pelo Valor Investe, a Ambipar não quis comentar.
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