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Ameaço de Trump ao pix gera debate no mercado cripto. Entenda

Ameaço de Trump ao pix gera debate no mercado cripto. Entenda

Ameaço de Trump ao pix gera debate no mercado cripto. Entenda

Ameaço de Trump ao pix gera debate no mercado cripto. Entenda

O embate entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Brasil ganhou um novo capítulo relacionado diretamente ao mercado de criptoativos: as transferências de recursos por meio do pix.

Os Estados Unidos abriram, ontem (15), uma investigação sobre as práticas comerciais “injustas” do Brasil e questionam a geração e o uso do meio de pagamento momentâneo, desenvolvido pelo Banco Meão (BC) e implementado por todas as instituições do mercado financeiro do país.

A adesão ao sistema foi massiva em todas as camadas sociais do Brasil e propiciou o chegada de serviços financeiros a um público totalmente desbancarizado, mesmo sem a premência de recorrer a grandes instituições financeiras.

Em outra frente, o pix foi adotado por grande secção dos investidores em criptoativos por sua desembaraço, facilidade e zero dispêndio nas transferências de recursos de contas bancárias ou de pagamentos para as plataformas de negociação, as exchanges.

“A enunciação de Trump revela uma incongruência difícil de ignorar: ao mesmo tempo em que se posiciona uma vez que pró-cripto e patrono da liberdade econômica, ele ataca justamente o pix, instrumento necessário para a democratização do chegada aos criptoativos no Brasil”, observa Sarah Uska, exegeta de criptoativos do Bitybank.

Ela reforça que o sistema de pagamentos momentâneo “se tornou a principal ponte entre o mundo real e o universo cripto, sendo responsável por mais de 90% dos depósitos em corretoras nacionais”.

“Guerrear o pix é, na prática, fragilizar a infraestrutura que viabilizou a ingressão de milhões de brasileiros no mercado de ativos digitais”, afirma Uska. Outrossim, reforça, “trata-se de um sistema que promoveu inclusão financeira, reduziu custos, eliminou intermediários e aumentou a eficiência do sistema bancário”.

A exegeta do Bitybank complementa que “é curioso ver um governo que se diz em prol da inovação ameaçar justamente um dos modelos mais bem-sucedidos de integração entre finanças tradicionais e criptoeconomia”.

Alguns especialistas cogitam que o governo americano possa exigir o termo do pix para não empregar sanções ou tarar ainda mais a mão no tarifaço sobre os produtos exportados para os EUA.

Em nota, Jamieson Greer, representante mercantil que atua diretamente com o Departamento de Transacção do EUA, afirma, entre outros pontos, que o pix representa concorrência desleal por ser um sistema gratuito e dirigido pelo governo brasílio.

Primeiro da investigação das “práticas comerciais ilegais” do Brasil, Greer desconhece que o pix é um projeto de Estado, secção de uma agenda de inovação liderada pelo BC, não relacionado a um governo específico, tanto que entrou em operação no governo de Jair Bolsonaro e continuou sendo correcto no atual governo Lula.

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— Foto: Getty Images

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