Analistas comentam resultados de produção da Petrobras; ações sobem
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Posteriormente a divulgação dos números de produção da Petrobras, que cresceu 17,3% em verificação com igual período no ano pretérito, analistas comentaram os resultados. Na sessão desta segunda-feira (27), os papéis ordinários da Petrobras (ON, com recta a voto em assembleias; PETR3) avançavam 0,69%, a R$ 31,97. Já as ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos; PETR4) da companhia tinham subida de 0,54%, a R$ 30.
Para o Citi, a petroleira apresentou aumento trimestral na produção de óleo e gás em risca com as estimativas do banco. Em relatório, os analistas afirmam que o resultado foi positivamente impactado pela ingresso em operação de novas plataformas, novos poços produtores e menores perdas relacionadas a paradas de manutenção, parcialmente compensadas pelo declínio procedente da produção.
“No segmento de refino, a taxa de utilização foi maior no trimestre, atingindo 94%, mantendo um nível ressaltado, enquanto as vendas aumentaram na verificação trimestral devido a efeitos sazonais, e também na verificação anual, refletindo o desenvolvimento do mercado brasiliano de combustíveis”, diz o relatório assinado pelos analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona.
Os resultados devem levar a Petrobras a apresentar resultados melhores na base trimestral e sustentar o proclamação de dividendos ordinários resilientes de aproximadamente 3% de rendimento que podem ser parcialmente compensados por investimentos relevantes no período.
Frente ao aumento atual da alavancagem da empresa, devido a dividendos ordinários supra da geração de fluxo de caixa livre ao acionista, e o cenário de preços mais baixos do petróleo, o Citi mantém recomendação neutra para os recibos de ação (ADRs, na {sigla} em inglês) da Petrobras, com preço-alvo fixado em US$ 12,00. No último fechamento, as ADRs da estatal foram negociadas a US$ 11.74.
Na visão do Jefferies, o desempenho operacional sólido da Petrobras impulsionou os volumes do terceiro trimestre supra das expectativas, o que trouxe maior crédito para a divulgação do balanço da empresa, prevista para 6 de novembro.
“A produção da Petrobras no terceiro trimestre atingiu um recorde de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia, subida de 8% em relação ao trimestre anterior e 3% supra do consenso da VisAlpha, impulsionada pela ingresso em operação de novas plataformas e menor manutenção nos campos maduros”, afirma o relatório do banco.
Aliás, os analistas do Jefferies não esperam dividendos extraordinários neste trimestre e destacam que o principal debate sobre a Petrobras ainda gira em torno da disposição da gestão em reduzir o investimento para o ciclo entre 2026 e 2030.
Embora o relatório reconheça as preocupações do mercado com os preços do petróleo, o banco vê espaço para uma reprecificação da Petrobras no limitado prazo, caso a gestão confirme uma alocação de capital mais disciplinada, oferecendo maior previsibilidade sobre o caminho dos dividendos. O Jefferies mantém recomendação de compra para as ADRs da Petrobras, com preço escopo fixado em US$ 16,00. No último fechamento, os papéis eram negociados a US$ 11,74.
O BTG Pactual avalia que o relatório de produção da Petrobras reforçou a visão construtiva sobre a companhia, sustentada por uma “assimetria positiva” entre possíveis revisões para cima na produção e para plebeu em investimentos e despesas.
Os dados de produção, que registraram subida de 8% na verificação trimestral e de 17% em base anual, refletem “um ritmo sólido de aumento da produção”, diz a avaliação do comentador Gustavo Cunha.
Aliás, a taxa de utilização das refinarias de 94% indica possante dinamismo nas vendas. “Embora o Brent permaneça volátil, o preço tem encontrado suporte em torno de US$ 65 por barril, o que pode sustentar uma geração robusta de fluxo de caixa livre no quarto trimestre”, diz o banco.
Em contrapartida, o BTG avalia que o ciclo crescente de investimentos reduziu o prêmio de retorno ao acionista da Petrobras em relação a seus pares globais. “Em nossa visão, a Petrobras precisa manter um retorno ao acionista ao menos 5 pontos percentuais supra de seus concorrentes para indemnizar seu maior prêmio de risco e preservar o apelo para investidores.”
“Apesar da expectativa de um trimestre sólido, acreditamos que a atenção dos investidores deve se voltar para o novo Projecto de Negócios 2026–2030, previsto para o termo de novembro. Esse projecto, em nossa visão, será fundamental para calcular a trajetória sustentável de retorno ao acionista da Petrobras a partir de 2026, mormente diante do atual ciclo de subida em investimentos e do cenário de preços de petróleo mais fracos”, completa o comentador Gustavo Cunha.
O BTG tem preço-alvo de US$ 15 para os recibos de ações (ADRs) da Petrobras negociados na Bolsa de Novidade York, com recomendação de compra. Há pouco, os papéis subiam 0,47%, a US$ 11,80.
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