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Anbima começa piloto de tokenização de fundos

Anbima começa piloto de tokenização de fundos

A Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) começou um projeto piloto para “tokenização” de debêntures e cotas de fundos de investimento. A teoria é estimar se a tecnologia de registro distribuído (DLT), que é o princípio por trás da “blockchain” das criptomoedas, pode ser mais eficiente que os modelos e sistemas utilizados atualmente.

Em entrevista ao Valor, Carlos André, presidente da Anbima, diz que será utilizada uma rede DLT padronizada e interoperável para a emissão e negociação de ativos tokenizados. André afirma que as debêntures e os fundos tokenizados serão criados especificamente para o projeto, de modo que não haverá tokenização de produtos que já estejam no mercado. “Não serão ofertados para os investidores.”

Quem auxilia formalmente a Anbima na empreitada é a Federação Vernáculo de Associação dos Servidores do Banco Meão (Fenasbac), a RTM (empresa de tecnologia da Anbima com a B3), a BBChain e o IPMF Global. A Fenasbac dará suporte à Anbima na realização, a RTM será responsável pela infraestrutura tecnológica que sustenta a operação, a BBChain fará o desenvolvimento e integração de soluções tecnológicas e o IPMF atuará na padronização e na interoperabilidade.

O projeto conta com quatro grupos. O primeiro é o grupo de trabalho, formado por especialistas que acompanharão a realização e enviarão relatórios ao comitê de negócios. Serão abertas nesta sexta inscrições para profissionais que já tenham conhecimento sobre esse tipo de tecnologia para fazer segmento do grupo. Espera-se que as empresas tokenizadoras, que já foram ouvidas pela Anbima na concepção do projeto, possam se inscrever.

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