Apesar de tensões, brasileiros acreditam que a vida vai melhorar nos próximos meses, diz pesquisa
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Os brasileiros são otimistas de nascença, mas isso se prova na prática. Em meio à tensões econômicas no país, segundo a pesquisa Radar Febraban, a população do país projeta ter melhoria na perspectiva sobre a vida que levam no segundo semestre de 2025, alcançando 72% dos respondentes, diante de 70% em junho deste ano.
Enquanto isso, subiu de 78% para 80% os que avaliam que sua vida pessoal e familiar em 2025 ou melhorou (44%) ou ficou igual (36%). Já mais da metade (65%) acredita que a vida pessoal e familiar “vai melhorar” até o termo do ano, diante de os 63% anteriores.
Na ponta negativa, caiu de 22% para 20% os que avaliam que a vida piorou em 2025 e manteve-se em 11% os que vislumbram uma piora na vida pessoal e familiar. Para o levantamento, Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), responsável pela pesquisa trimestral, entrevistou 2 milénio pessoas entre os dias 21 e 26 de setembro de 2025 nas cinco regiões do país.
Segundo Antonio Lavareda, sociólogo e observador político, presidente do Recomendação Científico do IPESPE. nesse terceiro trimestre do ano, para além das tensões econômicas internas, os brasileiros precisaram mourejar com uma novidade pressão externa: o tarifaço de Trump. “Nesse contexto, um misto de cautela e otimismo perpassa as avaliações sobre o país e a economia”, diz ele.
Segundo o levantamento, o brasílico apontou ter notado evolução do país em relação a 2024. No entanto, esse patamar ainda é de somente 34%, oferecido que mostrou subida de somente 1 ponto em relação ao visto em junho (33%), depois de apresentar queda regular desde dezembro, enquanto a percepção de piora do país oscilou de 38% para 37%. Para 27%, o país nem melhorou nem piorou esse ano, até o momento. Em junho, a percepção de firmeza era de 28%.
A pesquisa também aponta que, entre os entrevistados, 65% acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar (41%) ou permanecer uma vez que está (24%).
Inflação uma vez que grande vilã
A preocupação com a inflação diminuiu ligeiramente. No entanto, tanto a inflação quanto o aumento do dispêndio de vida continuam sendo uma preocupação do brasílico no terceiro trimestre.
Em setembro, 81% avaliaram que os preços “aumentaram muito ou aumentaram”, enquanto em março, esse percentual chegou a 89%, o maior da série histórica.
Os víveres e produtos domésticos continuam sendo os mais impactados pela inflação, segundo os respondentes, mas agora apontados por somente 69% dos entrevistados (antes 75%). Os que indicam o preço do combustível uma vez que maior paisagem pela subida da inflação também caíram de 30% para 28%. O insumo mantém a segunda posição avante de saúde e medicamentos, agora em terceiro lugar (27%).
Outrossim, 22% demonstram preocupação com os juros dos cartões de crédito, financiamentos e empréstimos, item que continua em quarto lugar, e 8% apontam os gastos com pagamento de escolas, faculdades e outros serviços de instrução, além da compra de veículos e imóveis, que seguem em quinto lugar.
A crença de que os preços irão aumentar caiu de 71% para 69%, enquanto a expectativa de aumento do desemprego oscilou de 41% para 42%.
Já em relação ao poder de compra, cresceu o nomero de brasileiros que acreditam que haverá aumento do poder aquisitivo (de 23% em junho para 26% agora). A maior parcela, porém, crê em perda: o número oscilou de 51% para 50%. Os que acreditam firmeza somam 22% em setembro, frente a 24% em junho;
Veja outros pontos da pesquisa:
- Endividamento: oscilou de 71% para 70% os que creem que vai aumentar;
- Taxa de juros: decresceu de 68% para 65% a expectativa de aumento;
- Impostos: a expectativa de aumento manteve-se em 71%, sustentando o patamar mais cume da série histórica. A percepção de firmeza oscilou de 20% para 21% e a perspectiva de queda repetiu os 7% de junho
- Aproximação ao crédito: A expectativa de maior entrada ao crédito ficou inalterada em 32%, assim uma vez que a perspectiva de queda (31%). A percepção de firmeza saiu de 34% para 32%.
- Salários: Quesito com a maior variação e progressão do otimismo, a expectativa de aumento avançou de 23% para 34%, ao mesmo tempo em que apresentou recuo significativo a parcela que acha que os salários vão permanecer iguais (de 58% para 48%). A expectativa de queda, por sua vez, oscilou de 18% para 16%.
Prioridades da população
Segundo os entrevistados, a temática da saúde continua uma vez que a principal demanda da agenda da população (32%), seguido de ofício e renda (19%), inflação e dispêndio de vida: 10%; educação (10%); segurança (9%), devassidão (8%), miséria e pobreza (4%).
Entre os desejos da população, lidera “vigiar numerário/investir”, que manteve-se em 20%. Na mesma risca, a vontade de impor em outros investimentos permaneceu seguro em 29%.
Entre os respondentes, o sonho de comprar uma vivenda caiu, saindo de 28% em junho para 25% em setembro. Já o libido de reformar avançou de 15% para 18% no mesmo período, enquanto instrução respondeu por 16% dos desejos e viagens 11%; em saúde 11% citam o libido de melhorar o projecto de saúde, enquanto a compra de sege ficou em 9%.
Segundo o levantamento, a transferência e pagamento via Pix é aprovada por 95% dos respondentes, mesmo percentual desde abril de 2024. A desaprovação oscilou um ponto para cima (de 2% para 3%) em relação a julho do ano pretérito.
No entanto, cresceu de 32% para 39% o número de brasileiros que se declaram mais confiantes nos bancos isoladamente para operações com PIX. Permaneceu inalterada a parcela que confia mais nas fintechs para esse tipo de operação (14%). Caiu, porém, o número de usuários que se sentem seguros com o Pix utilizando qualquer dos dois tipos de instituição, passando de 45% para 41% das menções.
Já o Pix parcelado já é espargido por 8 em cada 10 brasileiros, obtendo aprovação de 68%, enquanto 25% desaprovam a instrumento. Para 86%, o vestimenta de subsistir a opção de parcelamento melhora (34%) ou não altera (52%) a crédito no protótipo de pagamento. Embora a maioria aprove o protótipo parcelado, somente 33% declaram que usariam a instrumento com cobrança de juros.
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