Depois resultado do PIB de 2024, o que o Banco Medial vai fazer com os juros?
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O diretor de política econômica do Banco Medial (BC), Diogo Guillen, afirmou que o resultado do Resultado Interno Bruto (PIB) de 2024 veio um pouco mais fraco do que o esperado. Guillen participou de conferência sobre transmissão de política monetária e mercado de trabalho promovido pelo Banco de Portugal, em Lisboa.
“Hoje tivemos a divulgação do PIB vindo um pouco mais fraco do que o esperado e com consumo das famílias também um pouco mais plebeu do que esperado. A questão que vem agora é se o cenário-base de desaceleração está acontecendo ou não”, disse.
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O Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira que o PIB avançou 3,4% em 2024 e ficou aquém da mediana das expectativas colhidas pelo Valor Data, que mostrava o valor de 3,5%. Já o incremento do quarto trimestre em relação ao trimestre anterior foi de 0,2%, aquém da mediana de 0,4% prevista por analistas.
Guillen afirmou que se começa a ver alguma moderação de incremento e o PIB também poderia “sugerir” que havia alguma moderação no consumo das famílias. “Mais importante do que qualquer coisa é o indumento de que [a moderação] é necessária para levar a inflação para a meta e secção do nosso cenário-base. Olhando para o que aconteceu no prelúdios deste ano, você vê dados mistos, alguns dados mais fortes… é difícil expor se é uma tendência”, disse.
Esses dados são fundamentais para mostrar as perspectivas de inflação e, consequentemente, os rumos da política monetária.
O diretor afirmou que o BC está no meio de círculo de aperto monetário – isto é, de aumento da taxa de juros – e reforçou a mensagem de que a magnitude totalidade do ciclo será determinada pelo compromisso firme de atingir a meta de inflação de 3%. “Não é um pausa, é 3%”, disse.
Guillen ainda ressaltou, uma vez que evidenciado na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que o colegiado olha para a inflação de serviços e que o choque dos itens de alimento no último trimestre “é menos relacionado à política monetária, e mais sobre choques de oferta”.
A última ata do Copom destacava que houve uma elevação “de forma significativa” dos preços de provisões “em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi”.
Ontem, o governo federalista anunciou a redução nas taxas de importação de diversos produtos uma vez que medida para recontar a subida dos preços dos provisões.
Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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