As lições financeiras – e de vida – de Alcaraz e Sinner em Roland Garros
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/d/A/Gg64c1QxASQqrqu7dMBw/ana-leoni.jpg?ssl=1)
Eu não sei jogar, mas adoro Tênis. Senhor presenciar uma partida. Acho um jogo elegante, de muito foco. É um jogo do jogador com ele mesmo. Um esporte solitário, mesmo com as arquibancadas lotadas de torcedores. O tenista entra em quadra com a raquete, com a cabeça e com a coragem. Não há técnico para soprar uma estratégia no ouvido entre os pontos, tempo para pensar nos erros e acertos ou substituições quando o físico pede ajuda.
Nesse final de semana, muita gente parou na frente da TV para ver a final do campeonato de Roland Garros entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner. Mesmo para os que não tem paciência para presenciar, por horas, a globo quicando de um lado para o outro, foi difícil tirar os olhos desse jogo emocionante que ofereceu aos telespectadores mais do que um espetáculo esportivo. Foi uma verdadeira lição de resiliência, lei, foco e estratégia. Os dois jogadores mostraram na quadra alguns elementos fundamentais para a vida e para as finanças.
O primeiro deles foi a relevância do autocontrole. Alcaraz se tornou pela segunda vez vencedor em Paris de viradela, em uma partida disputada ponto a ponto. Na vida, porquê no tênis, não dá para controlar o contendedor, o tempo ruim, o vento contra. O único controle provável, quando se entra em quadra, é a forma porquê se reage a cada ponto marcado, a cada ponto perdido. É o autocontrole, a habilidade de respirar fundo em seguida o erro, de não se perder no exaltação da vantagem, de manter o projecto mesmo sob pressão, que faz a diferença.
O segundo aprendizagem que vimos em quadra é que resiliência é o patrimônio que leva ao objetivo. Alcaraz, mesmo perdendo os dois primeiros sets e, depois de salvar três match points (pontos finais) no quarto, jogou com a mesma garra e lei do início, e virou o jogo. Assim porquê no saibro de Paris, nem sempre as coisas se iniciam muito nos investimentos. Saber resistir ao stress, reagir muito diante da pressão, manter a calma e ser resiliente, são elementos que ajudarão depreender qualquer objetivo, incluindo os financeiros.
Fomos testemunhas que transparência gera reputação, crédito e faz campeões. No segundo set, Alcaraz corrigiu uma decisão do juiz de risco, devolvendo um ponto à Sinner, seu contendedor. Mesmo em desvantagem, decidiu em fazer o patente, o justo. No mercado, integridade é o ativo mais poderoso — difícil de mensurar, mas fácil de perceber. Essa integridade que cria credibilidade que gera crédito. Ser transparente e ético, mesmo que pareça desvantajoso no limitado prazo, é a única forma de edificar relações duradouras. E está outra bela prelecção de Roland Garros.
Alcaraz também nos mostrou nesse domingo que admitir volatilidade é uma estratégia importante. Sinner dominou os dois primeiros sets antes de ser surpreendido pela viradela. Para quem assistia – e torcia – via porquê certa a vitória do italiano. Mas, para ele, o mercado virou. O lucro que se apresenta porquê sólido no universo dos investimentos também pode mudar, se diluir rapidamente, de viradela. Variar é o caminho para minimizar os efeitos adversos do mercado. No tênis isso não é provável, mas na Faria Lima é.
Roland Garros nos mostrou nesse final de semana que um jogo longo, difícil, referto de reviravoltas, pode ser exaustivo, mas pode dar tempo para virar uma situação. Grand Slams – nome oferecido aos quatro torneios mais importantes do tênis mundial – exigem perseverança ininterrupta, do início ao termo. Seja em um jogo de uma hora e meia ou de mais de cinco horas. Do mesmo modo, projetos muito estruturados, com visão de longo prazo, tendem a recompensar os que têm paciência e sabem usar o tempo a seu obséquio, mesmo quando as coisas não saem porquê o esperado no dia a dia. O sucesso financeiro também é construído aos poucos, set em seguida set.
Mesmo unicamente um deles ter ganhado o torneio, Sinner e Alcaraz saíram campeões da quadra nesse final de semana. No tênis e nas finanças, não se vence só com talento — vence quem sabe perder e voltar, quem se adapta às adversidades e às oscilações. Quem sabe que, às vezes, o jogo se decide no tie-break, naquele ponto que exigiu técnica e coragem. O tênis nos ensinou ainda que o campeonato todo conta. Que a vitória vem para quem segue jogando com persistência, foco e lei mesmo quando parece que o jogo pareça estar perdido. São ensinamentos que valem para o saibro, para a vida e para a Faria Lima.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/d/A/Gg64c1QxASQqrqu7dMBw/ana-leoni.jpg)
Publicar comentário