Ata do banco mediano dos EUA mostra desconforto com novas quedas de juros
A decisão de levar os juros a um patamar 0,25 ponto percentual mais ordinário, de 4,25% ao ano para 4% ao ano, não teve consenso de todos os diretores do Federalista Reserve (Fed, banco mediano dos Estados Unidos). Em ata divulgada ao mercado nesta quarta-feira (19), a domínio monetária dos EUA apontou que “vários diretores foram contra o golpe nos juros”, sob o argumento de que a taxa anterior estava apropriada para o Fed perseguir a meta de inflação de 2% ao ano.
Para esses integrantes da diretoria do Fed, as leituras de inflação nos Estados Unidos voltaram a subir, o que não trouxe a crédito suficiente para levar a um novo golpe de juros.
A secção do colegiado que preferiu trinchar os juros desde o início da reunião afirmou que era necessário adotar uma taxa de juros mais neutra para impedir uma deterioração grave do mercado de trabalho americano.
Um trecho do documento explica que secção dos integrantes do Fed prefere não trinchar mais os juros em 2025. “Maiores reduções na política monetária poderiam aumentar o risco de a inflação subir e permanecer estagnada, assim porquê poderia mostrar ao mercado que o Fed não está muito comprometido em levar a inflação para a meta de 2%”, esclarece a ata do Fed.
Participantes do comitê de política monetária do Fed disseram durante a última reunião que “um balanço zeloso dos riscos era necessário”, e concordaram que uma ancoragem das expectativas de inflação do longo prazo era importante.
Ao término, quase todos os membros do comitê votaram para decrescer os juros em 0,25 ponto, mas dois foram contra a decisão. Um concedeu à maioria dos diretores, enquanto o outro continuou resistente ao ajuste, diz a ata do Fed.
Stephen Miran, diretor do Fed nomeado por Trump, votou pelo golpe de 0,50 ponto percentual, mas foi voto vencido.
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