B3 ampliará oferta ‘cripto’ com contratos futuros de Solana e Ethereum

Ethereum é a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, da rede blockchain homônima, a mais utilizada no mundo para contratos de finanças descentralizadas e tokenização de ativos. Solana é a concorrente direta nesse segmento, que tem ganhado muita relevância por ter custos mais baixos. Se tornou o sistema preposto para a geração de memecoins.

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Segundo Gilson Finkelsztain, presidente da B3, há ainda projeto de lançar opções de bitcoin, em procura de uma ampliação de produtos no setor.

“Devemos lançar derivativos de criptomoedas até o final do ano”, afirmou o diretor financeiro, André Milanez, em evento com jornalistas nesta sexta-feira.

Os contratos futuros de bitcoin foram colocados no mercado em abril do ano pretérito e tem movimentado muro de R$ 5 bilhões por mês.

Desde o lançamento, a modalidade passou a dividir espaço (e verba) com produtos semelhantes, porquê minicontratos futuros de dólar e de índices, porquê Ibovespa, basicamente na estratégia dos day traders, aquele investidor que compra e vende ativos financeiros no mercado no mesmo dia, aproveitando as variações de preço que ocorrem em poucas horas ou minutos. O objetivo é lucrar com essas pequenas – ou mais intensas – flutuações diárias, sem manter as posições abertas de um dia para o outro.

Importante notar cá que as aplicações em criptoativos são mormente recomendadas para investidores com perfil arrojado, isto é, que aceitam tomar mais risco em troca de um rendimento maior, com foco no longo prazo, uma vez que o mercado cripto é caracterizado por poderoso volatilidade.

Os contratos futuros de bitcoin, especificamente, visam justamente surfar nessa volatilidade para obter ganhos de curtíssimo prazo, notadamente diários. Os operadores dessa modalidade apostam em altas – e quedas – futuras, mas negociam e recebem unicamente as diferenças obtidas ao final do pregão, não tendo que comprar o ativo diretamente.