Banco Master está no radar do mercado, em mais um dia de aversão global a risco
Nesta terça-feira (18), os investidores amanheceram com a notícia de que o Banco Meão decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, menos de um dia depois de o Grupo Fictor ter indicado o interesse em comprar a instituição. No exterior, o dia é mais um de aversão aos investimentos de risco, devido a novas preocupações com ações ligadas à perceptibilidade sintético.
A liquidação do Banco Master foi assinada por Gabriel Galípolo, presidente do Banco Meão. Também fica sob liquidação judicial a Master SA Corretora de Câmbio. A EFB Regimes Especiais de Empresa foi nomeada liquidante.
A liquidação judicial do Master entrou no radar do mercado desde setembro, quando o Banco Meão negou a autorização para o Banco de Brasília (BRB) comprar a companhia. O protótipo de negócios do Master era considerado problemático, já que o banco emitia papéis garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e pagava taxas muito supra do mercado.
Além do caso Master, o dia é de investidores de mau humor no exterior. Eles esperam os dados atrasados de ofício dos Estados Unidos referentes a setembro na quinta-feira (20), feriado do Dia da Consciência Negra no Brasil, depois o mercado permanecer semanas no escuro em meio à paralisação do governo americano.
Dados de ofício fracos podem substanciar a tese de um golpe de juros a mais pelo Federalista Reserve (Fed, o banco médio dos EUA) em dezembro, enquanto informações mais fortes fortalecem a cautela. As expectativas para os juros estão menos otimistas.
Os contratos futuros de juros preveem uma verosimilhança de aproximadamente 40% de um golpe em dezembro, significativamente menor do que os mais de 90% estimados há um mês, mostra a instrumento FedWatch da CME.
Na agenda do dia, serão divulgados números do ofício no setor privado dos Estados Unidos. Outrossim, discursos de dirigentes do Federalista Reserve (Fed, o banco médio dos EUA) seguem no radar dos investidores.
Outrossim, o mercado aguarda o balanço da Nvidia, previsto para amanhã (19), depois as perdas do setor de tecnologia arrastarem as ações para insignificante. Crescem as preocupações com as altas avaliações das companhias de tecnologia e com a solidez dos fundamentos das empresas de perceptibilidade sintético.
As ações da Nvidia caíram muro de 2% ontem, antes da divulgação dos resultados do terceiro trimestre. O indicador de ações Nasdaq, com presença possante de companhias ligadas à tecnologia, está a caminho de interromper sua sequência de sete meses de subida, enquanto o índice S&P 500 recuou 2,5% em novembro, depois seis meses consecutivos de valorização.
“A narrativa do mercado certamente mudou drasticamente nas últimas semanas, à medida que a reação do mercado em relação à IA deu uma guinada brusca, passando de uma valorização dos crescentes investimentos em bens de capital para um ceticismo cada vez maior em relação a novos investimentos e retornos futuros”, afirmou Garrett Melson, estrategista de portfólio da Natixis Investment Managers Solutions, à CNBC.
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