Bank Of America vê Ibovespa em 180 milénio pontos em 2026, mas índice pode ir mais longe em cenário otimista
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De olho na trajetória fiscal e de juros, o Bank of America afirma que o cenário-base da vivenda é de que o Ibovespa encerre o ano que vem em 180 milénio pontos. Embora a projeção possa parecer um pouco conservadora, levando em conta que o índice chegou a ultrapassar os 164 milénio pontos de fechamento nominal neste ano, o director de economia para Brasil e estratégia para América Latina do Bank of America (BofA), David Beker, não descarta que a bolsa possa subir mais do que isso em 2026, mas isso vai depender da evolução da sustentabilidade das contas públicas.
“A gente está no meio do caminho entre o cenário ‘bullish’ [alta] e o ‘bearish’ [recuo], com a queda da bolsa por conta do rumor político [na sexta-feira passada]”, diz. “Não sei os candidatos. Não sei se o Flávio é candidato. Estou tentando proferir que [o avanço] depende do fiscal. Por enquanto, as coisas [questão fiscal] continuam uma vez que estão, mas, para o próximo procuração, não tem uma vez que continuar uma vez que está”, resume o executivo.
Apesar das indefinições eleitorais, Beker acredita que a bolsa lugar será favorecida pelo golpe de juros do Banco Médio, que deve iniciar com uma redução da Selic em janeiro de 0,50 ponto, terminando o ciclo em 11,25%.
Embora a projeção de 180 milénio pontos seja o cenário-base da vivenda para o Ibovespa em 2026, o banco projeta que o índice possa chegar aos 210 milénio pontos em um cenário otimista. Já a perspectiva mais pessimista prevê que a principal referência acionária da bolsa encerrará o ano que vem em 130 milénio pontos.
Apesar de não estarem “baratos”, Beker diz que, entre as ações que podem apresentar retornos elevados e consistência, estão nomes uma vez que Mercado Livre, Nubank, WEG (WEGE3), BTG Pactual (BPAC11), RD Saúde (RADL3), Localiza e Itaú Unibanco (ITUB4).
O executivo também menciona algumas “large caps” (empresas de grande valor de mercado) que não oferecem o mesmo perfil de desenvolvimento das anteriores, mas que devem ser “olhadas”, porque são “impossíveis de olvidar”. Entre os nomes estão Petrobras, (PETR3; PETR4), Vale (VALE3), JBS, Banco do Brasil (BBAS3), Ambev (ABEV3), Bradesco (BBDC4) e Gerdau (GGBR4)
Ainda que a eleição possa propiciar estatais, Beker destaca que não está com grande posição em Petrobras. “É muito grande para não ter, mas não estou overweight [acima da média de mercado]. Acho que tem outras histórias boas”, acrescentou.
Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
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