BC da Rússia mantém taxa de juros inalterada em 21%

No transmitido da decisão, a mando monetária russa afirmou que as pressões inflacionárias diminuíram, mas ressaltou que permanecem altas, sobretudo as subjacentes, ao mesmo tempo em que o desenvolvimento da demanda doméstica “ainda está superando significativamente a capacidade de expansão da oferta de bens e serviços”. Na avaliação do banco médio, o aperto das condições monetárias cria os pré-requisitos necessários para o retorno da inflação à meta em 2026, mas ressalta que, para atingir a meta, será necessário “um longo período de manutenção das condições monetárias apertadas na economia”.

Na avaliação da autonomia, caso a dinâmica de desinflação não garanta o atingimento da meta, novos aumentos da taxa básica de juros serão considerados. Nas projeções do banco médio, dada a postura da política monetária, a inflação ficará entre 7% e 8% neste ano e retornará a 4% em 2024, permanecendo na meta mais adiante.

Ainda de pacto com o Banco da Rússia, o balanço de riscos para a inflação ainda está predisposto para cima. Entre os riscos de subida, são destacados o ramal contínuo da economia russa em relação a um desenvolvimento supra do potencial e expectativas de inflação elevadas, além da deterioração do negócio extrínseco. “Riscos desinflacionário envolvem uma desaceleração mais significativa no aumento dos empréstimos e na demanda doméstica sob o impacto de condições monetárias apertadas”, avalia a mando monetária.

Teor originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico