BC promove 1º Tirocínio Cibernético com Entidades Supervisionadas
Para fomentar a resiliência do Sistema Financeiro Pátrio (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasiliano (SPB), o Banco Mediano (BC) realizou, entre 9 e 13 de dezembro pretérito, o 1º Tirocínio Cibernético com Entidades Supervisionadas. Feita de forma remota, a atividade contou com a participação dos cinco maiores bancos de varejo do país.
O tirocínio utilizou problemas cibernéticos simulados. Os eventos tinham que ser respondidos pelas instituições conforme seus planos de perenidade e de gestão de crises, para possibilitar a perenidade de suas atividades em situações de estresse.
Um dos problemas simulados, por exemplo, foi um ataque grave de ransomware (ataque avançado promovido por criminosos para indisponibilizar serviços e roubar informações). Essas e outras situações foram discutidas em sessões coletivas, nas chamadas salas de crise, para a procura de soluções e de alternativas. Ou por outra, foram aplicados questionários para coletar informações sobre o entendimento e a situação dos participantes do tirocínio sobre os diversos assuntos tratados.
O 1º Tirocínio Cibernético com Entidades Supervisionadas foi um exercício-piloto para a avaliação, por segmento do BC, de porquê as instituições integrantes do SFN e/ou do SPB lidariam com os cenários propostos, com o tempo disponível, o timing das ações etc. O próprio vestimenta de o evento ter sido totalmente remoto também foi estimado, com o objetivo de requintar as ações necessárias a serem tomadas diante de ameaças cibernéticas reais identificadas nas entidades participantes do SFN e do SPB.
"A opção por esse padrão (remoto) teve porquê foco reproduzir um cenário mais próximo do real. Entendemos que, durante uma crise cibernética, os tempos de mobilização e de resposta são fundamentais, e que, para isso, o formato remoto é o que viabiliza uma resposta mais rápida, efetiva e coordenada", disseAristides Cavalcante, director do Departamento de Gestão Estratégica e Supervisão Especializada (Degef) do BC.
Durante o fecho das atividades, foi realizada a avaliação do evento pelos participantes, que externaram uma visão bastante positiva dos resultados alcançados, com destaque para a urgência de um envolvente colaborativo entre as instituições para o enfrentamento dos incidentes cibernéticos.
“Ou por outra, a realização do tirocínio totalmente remoto permite escalar, em nível vernáculo e com custos reduzidos, o alcance da iniciativa aos mais diversos tipos de instituições do universo fiscalizável do BC”, completou Cavalcante.
Resiliência Tecnológica
O 1º Tirocínio Cibernético com Entidades Supervisionadas faz segmento do projeto Resiliência Tecnológica SFN, desenvolvido pelo BC. Ainda no contextura desse projeto, foram realizados, ao longo de 2024, quatro workshops virtuais com entidades supervisionadas, com o objetivo de compartilhar informações sobre riscos e controles de tecnologia da informação (TI). Murado de 1.300 participantes estiveram presentes nesses encontros.
O projeto também possui outras iniciativas, que têm porquê foco aumentar o preparo, o conhecimento e a consciência do sistema financeiro sobre os riscos tecnológicos. Entre elas, estão mapeamento dos níveis de maturidade e de risco de TI e cibernético, estudos sobre provedores de tecnologia da informação e incentivo ao compartilhamento de informações sobre incidentes.
Trabalho em conjunto
Para trespassar do papel, o evento contou com o trabalho de diversos departamentos do BC. Entre eles, além do Degef, já citado, estão o de Supervisão Bancária (Desup), o de Tecnologia da Informação (Deinf) e a Secretaria de Governança, Fala e Monitoramento Estratégico (Segov). As equipes das áreas citadas participaram alocadas em um envolvente privativo para discussão das medidas a serem adotadas conforme o cenário que se apresentava, simulando a informação entre supervisores e regulados em uma situação de crise.
Também foi importante trocar experiências e compartilhar conhecimento com representantes do Laboratório de Segurança Cibernética (CyberLab) da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e da equipe de segurança cibernética da Anbima, que atua com o Selic. A interação com essas equipes, que também atuaram porquê observadoras no tirocínio, foi importante para o planejamento do tirocínio e a construção dos cenários.
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