Bitcoin a US$ 200 milénio em 2025 morreu? O que mudou nas projeções depois 100 dias de governo Trump
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As promessas de campanha do logo candidato republicano Donald Trump de propiciar o ecossistema cripto empolgaram os investidores. Para 2025, gestoras, bancos e analistas projetaram que o bitcoin poderia registrar um preço médio de US$ 130 milénio. Alguns mais entusiasmados apostavam novas máximas de US$ 200 milénio a US$ 285 milénio. Mas, depois de quase 100 dias de governo e com uma novidade verdade ao volta do planeta, notadamente a guerra tarifária e uma provável recessão no radar, essas projeções mudaram?
Da posse de Trump, em 20 de janeiro, até o final de março, o comportamento do bitcoin manteve sua particularidade de subida volatilidade. Nesse período, vimos a primeira e maior cripto espancar novidade máxima histórica, de US$ 109 milénio (exatamente no dia da posse) e tombar à mínima de US$ 76 milénio, uma queda de 30%, até pousar no patamar dos US$ 80 milénio, durante várias semanas e, agora, buscar ultrapassar dos US$ 95 milénio nos últimos dias.
Nascente mês, a potente volatilidade particularidade do segmento — que ficou mais calma por qualquer tempo — voltou a predominar, justamente em função da governo Trump e sua política de sobretaxar os produtos importados pelos Estados Unidos, principalmente da China.
Nos últimos dias, uma ligeira sinalização de um concórdia entre as duas maiores economias do mundo trouxe qualquer conforto nos mercado de ativos de risco, porquê criptos e ações.
Expectativas versus verdade – secção 1
“Todas as expectativas na secção regulatória do poder executivo estão se materializando na grande maioria”, destaca André Portilho, sócio do BTG Pactual e fundador da plataforma cripto Mynt. “A SEC [a CVM americana] e outras agências e órgãos regulatórios estão com posições menos antagonistas em relação ao mercado cripto. Do lado do legislativo também avançam projetos no Congresso americano.”
Em paralelo, a tão esperada geração de uma suplente de valor de bitcoins — semelhante à de ouro que todos os países têm — aconteceu, mas não na medida que os agentes de mercado esperavam.
“As expectativas em relação à geração de uma estratégica de bitcoin estavam exacerbadas e eram irreais”, ressalta Portilho. “Um movimento dos Estados Unidos de irem a mercado comprar bitcoin, um ativo ainda volátil, usando o moeda do tributário, não seria definido na canetada pelo presidente.”
Para ele, só o indumentária de se constituir uma suplente estratégica com os bitcoins que os Estados Unidos já possuem e manifestar que não serão vendidos, “já é uma notícia magnífico”. “Basta lembrar que, em junho do ano pretérito, a Alemanha vendeu os 89 milénio bitcoins que possuía, a toque de caixa, e derrubou o mercado”, afirma.
Expectativas versus verdade – secção 2
Já no envolvente macroeconômico e geopolítico, porquê observa Portilho, veio a surpresa, não só para o mercado de criptoativos, mas para todo os mercados ao volta do planeta.
“Vamos lembrar que não foi só cripto que subiu no ‘Trump Trade’. Todos os ativos de risco subiram, mas essa agressividade, não só com China, mas também com os aliados dos Estados Unidos, a forma porquê está sendo feita a emprego de novas tarifas de importação, ninguém estava esperando”, pontua Portilho.
“Trump Trade” foi o movimento do mercado registrado entre outubro e dezembro do ano pretérito, em que os investidores apostaram em ativos que se beneficiariam de uma volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, basicamente aqueles que se favoreceriam em um cenário de juros maiores.
Ele ressalta que tem sido o terceiro maior movimento de volatilidade nos últimos 20 anos, só ficando detrás de 2008, quando houve a crise financeira global provocada pelo colapso no mercado imobiliário americano, e de março de 2020, com a pandemia.
“O cenário de pequeno prazo para os criptoativos mudou radicalmente, mas ninguém disse que seria fácil”, afirma Paula Zogbi, gerente de pesquisa da Nomad, fintech de serviços financeiros e investimento no exterior. “Em meio a políticas erráticas e ao início de uma guerra mercantil, mercados de risco estão sofrendo um potente movimento de saída em prol de ativos mais seguros, e isso inclui o bitcoin e outros ativos digitais – que, lembrando, não se comportam porquê suplente de valor.”
Que o diga o ouro, o ativo de proteção por vantagem, que segue consecutivamente batendo recordes de preço.
Para Julián Colombo, diretor de políticas públicas e estratégia para a América do Sul da plataforma de negociações Bitso, o cenário ainda é positivo para um horizonte maior. “Houve muitas mudanças desde o início do ano, mas o bitcoin continua sendo marcado por uma dinâmica muito positiva no médio prazo”, avalia.
Apesar dessa desvalorização no pequeno prazo, Colombo acredita que faz secção da volatilidade proveniente de um mercado que acumulou uma valorização superior a 100% no último ano. “Os fundamentos continuam sólidos, com uma ingresso recorde de capital institucional por meio dos ETFs de bitcoin nos EUA e uma adoção cada vez maior em mercados emergentes”, pontua.
“Considerando a incerteza gerada com as ações que Trump tem realizado desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, é provável que vejamos uma lateralização [pouca mudança nos patamares de preço] no mercado de cripto provavelmente pelos próximos dois, quatro, talvez até em seis meses”, afirma Sebastián Serrano, presidente e cofundador da plataforma latino-americana Ripio .
Serrano aponta que, no desenrolar do governo Trump e de suas consequências na economia americana, “o que pode intercorrer é que os EUA devem terminar por produzir um pacote de estímulos, que é o clássico deles, e isso pode ser muito bom para o bitcoin”.
“Tendo em vista leste contexto, acredito que poderemos observar um potente movimento de subida entre o final do ano e o prelúdios de 2026, mas vale manifestar que agora é uma boa período de compras, tanto para pessoas físicas, porquê para empresas”, afirma Serrano.
“Considero pouco provável que o bitcoin, em 2025, alcance os US$ 200 milénio”, avalia Serrano. “O ativo pode terminar supra de US$ 100 milénio, mas o cenário está multíplice.”
Vinicius Bazan, presidente e fundador da lar de estudo Underblock, é um pouco mais otimista. “A projeção de bitcoin chegar a US$ 200 milénio em 2025 ainda continua, porque é uma possibilidade. O que mudou — ou o que pode mudar — é a jornada, o caminho até esse valor”, afirma.
“O mercado está em polvorosa, com muito repique ou queda por conta de notícias específicas, mas isso não é definição de tendência”, afirma. “São oscilações erráticas no mercado, no meio de um monte de notícias que vão pipocando por aí. Quando se retiram esses ruídos, os fundamentos ainda estão preservados.”
Para Bazan, o que mudou no cenário foi o indumentária de o governo Trump 2 estar muito menos preocupado com o pequeno prazo do mercado financeiro do que teve o Trump 1. “Quando o investidor vê tanto ‘tiro, porrada e petardo’ de todos os lados, fica muito mais difícil tomar decisões, calcular com perspicuidade o cenário.”
Diante dessas “particularidades” do governo Trump, segundo Bazan, ainda permanecem os elementos que podem impactar positivamente na cotação do bitcoin: as medidas para o controle da inflação, eventuais cortes de juros e, consequentemente, injeção de liquidez nos mercados nos próximos meses. “É preciso tentar separar o que é de pequeno do que é de longo prazo, e o que é soído do que é fundamento”, conclui.
Portilho pontua que muitas das medidas adotadas pelos Estados Unidos “têm porquê um dos objetivos enfraquecer o dólar, o que é positivo para o bitcoin”. “No longo prazo, os fundamentos não se alteram, pelo contrário, foram reforçados.”
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