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Bitcoin e altcoins voltam a sangrar com novidade crise bancária americana no radar

Bitcoin e altcoins voltam a sangrar com novidade crise bancária americana no radar

Bitcoin e altcoins voltam a sangrar com novidade crise bancária americana no radar

Bitcoin e altcoins voltam a sangrar com novidade crise bancária americana no radar

O mercado de criptoativos voltou a registrar poderoso queda nesta quinta-feira, acompanhando as bolsas de Novidade York, impactadas por uma novidade crise que se desenha no setor bancário dos Estados Unidos.

Por volta de 17h (horário de Brasília), o Bitcoin (BTC) era negociado a US$ 107.600, queda de 3%, nas últimas 24 horas, segundo dados da plataforma agregadora de preços Coingecko, na mínima do período. O valor é muito próximo do trambolhão registrado na última sexta-feira, causado pela retomada da crise mercantil entre Estados Unidos e China.

Entre as altcoins (todas as demais criptos), a desvalorização é mais acentuada. O Ethereum (ETH), segunda maior cripto em valor de mercado, também recuava 3%, a US$ 3.800, e Solana (SOL) perdia 5%, a US$ 183.

O índice de volatilidade VIX, da Bolsa de Chicago (Cboe), que mede o nível de estresse nos mercados em Wall Street, disparou mais de 20%, em meio a novos temores em relação à qualidade de crédito dos devedores dos bancos regionais dos Estados Unidos.

O contexto é oferecido pelo enviado do banco regional Zions, que reconheceu um prejuízo de US$ 50 milhões, relacionado a um devedor fraudulento, uma vez que também aconteceu com outro banco regional, o Western Alliance. As ações desses bancos despencaram mais de 10% no pregão de hoje.

A fuga do capital dos ativos de risco levou o ouro – o ativo de segurança por primazia – a renovar sua máxima histórica, ainda refletindo também a falta de sinais claros de que a guerra mercantil entre EUA e China possa esfriar.

Guilherme Prado, diretor regional da Bitget, avalia que “o envolvente permanece volátil e marcado por incertezas regulatórias e macroeconômicas, contribuindo para a pressão de venda”, mas que esse novo “flash crash (uma desvalorização muito rápida e profunda) não indica início de um bear market (período contínuo de queda), mas reforça a premência de cautela e atenção a suporte técnicos que vêm sendo testados nas últimas sessões”.

“A demanda estrutural por ouro tem funcionado uma vez que um porto seguro tradicional para investidores, criando uma pressão significativa sobre os mercados de criptomoedas que, apesar de serem ativos alternativos, ainda são considerados de maior risco e, portanto, mais sensíveis à aversão ao risco global”, ressalta Prado.

Enquanto o ouro mantém seu apelo uma vez que proteção contra inflação e instabilidades, fundos e investidores institucionais tendem a priorizar alocação nesse ativo, reduzindo temporariamente o capital direcionado para criptoativos.

Prado aponta que o suporte de preço repentino mais poderoso, de tratado com estudo gráfica, está em US$ 107.000 a US$ 108.000, tira em que grande segmento das ordens de compra estão concentradas, “que indica níveis críticos para a resguardo do preço”.

“Já as resistências estão entre US$ 111.500 e US$ 115.000, onde pressões vendedoras ainda bloqueiam a retomada dos preços”, acrescenta.

Em março de 2023, uma série de falências em bancos médios americanos chegou a elanguescer o desempenho do Bitcoin, mas acabou por levar a primeira e principal representante do mercado cripto a registrar poderoso valorização no período, por ser um ativo mútuo.

gettyimages-907555868 Bitcoin e altcoins voltam a sangrar com novidade crise bancária americana no radar
— Foto: Getty Images

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