Bitcoin encosta nos US$ 100 milénio, em maior cotação desde fevereiro
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O bitcoin (BTC) volta a operar em subida nesta quinta-feira (8) e atinge sua maior cotação desde o dia 7 de fevereiro, quando chegou a ser negociado aos US$ 100.133 por unidade. A maior das criptomoedas reage positivamente ao pregão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que foi firmado um congraçamento mercantil “completo e abrangente” com o Reino Unificado. Também começam hoje as negociações entre EUA e China no contexto da guerra tarifária.
Na véspera, houve a decisão do Comitê Federalista de Mercado Destapado (Fomc), que manteve a taxa de juros dos EUA entre 4,25% e 4,5% ao ano. No exposição ulterior, o presidente do Federalista Reserve (Fed), Jerome Powell, defendeu que não há pressa para trinchar os juros, quase descartando uma redução das taxas na reunião de junho, porém manifestou preocupação com a inflação e o desenvolvimento econômico.
Perto das 8h55 (horário de Brasília), o bitcoin sobe 2,6% em 24 horas, cotado a US$ 99.542 e o ether, moeda do dedo da rede Ethereum, tem subida de 6,4% a US$ 1.953, conforme dados do CoinGecko. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo atualmente é de US$ 3,2 trilhões. Em reais, o bitcoin apresenta valorização de 3,2% a R$ 571.785, de congraçamento com valores fornecidos pelo Cointrader Monitor.
Entre as altcoins (as criptomoedas que não são o bitcoin), o XRP, token de pagamentos internacionais da Ripple, tem subida de 3,1% a US$ 2,21. Já a solana tem ganhos de 4,7% a US$ 154,43 e o BNB (token da Binance Smart Chain) avança 1,2% a US$ 613,90.
Segundo André Franco, CEO da Boost Research, o Fed manteve as taxas de juros inalteradas, mas sinalizou preocupações com a inflação e o desemprego, o que gerou incertezas sobre os próximos passos da política monetária. “A falta de nitidez sobre os rumos das negociações comerciais entre EUA e outros paises reforçam o papel do bitcoin uma vez que uma opção de suplente de valor”, avalia.
Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, diz que as falas de Powell ontem sugeriram um cenário de juros mais elevados por um período mais longo do que o inicialmente esperado, motivando que os agentes de mercado adiassem a perspectiva para o primeiro namoro de junho para julho, conforme o CME Fedwatch. “Isso provocou um ajuste nas treasuries de pequeno prazo e, paralelamente, resultou em ganhos adicionais do dólar contra moedas desenvolvidas e emergentes, pela maior atratividade do ativo livre de risco”, argumenta.
Nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista que operam nas bolsas americanas, foi registrado ontem um saldo líquido positivo de US$ 142,3 milhões. Os principais alvos da ingresso de capital foram o ARKB, da Ark Invest, com US$ 54,7 milhões de excesso de compras de cotas em relação às vendas; o FBTC, da Fidelity, com US$ 39,9 milhões; e o IBIT, da BlackRock, com US$ 37,2 milhões.
Entre os ETFs de ether, foi registrado um fluxo negativo de US$ 21,8 milhões. O ETHA, da BlackRock, foi o fundo responsável por todo o saldo de saques.
Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico
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