Bitcoin ignora guerra mercantil e sobe com novidade regulatória nos EUA
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Por volta de 18h (horário de Brasília), o bitcoin (BTC), primeira e maior criptomoeda em valor de mercado, registrava subida de 5%, nas últimas 24 horas, negociado a US$ 83.800. A mínima do período foi de US$ 79.000 e a máxima de US$ 84.000, segundo a plataforma agregadora de dados Coingecko.
Ainda assim, com a possante volatilidade nos dias anteriores, deve fechar a semana praticamente sem ganhos.
Cumprindo uma de suas promessas de campanha à presidência do maior mercado financeiro do mundo, Donald Trump assinou um decreto que revoga uma lei estabelecida no governo anterior, de Joe Biden. A norma estabelecia que plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) coletassem dados de clientes nos mesmos moldes das corretoras tradicionais.
A exigência foi proposta em 2023 e rapidamente enfrentou possante oposição da comunidade cripto, que a classificou uma vez que excessiva e prejudicial ao desenvolvimento do setor no país. Ainda assim, o IRS (a Receita Federalista dos EUA) chegou a implementá-la nos últimos dias do governo Biden. Agora, a regra foi oficialmente revogada.
“Com a revogação dessa diretriz equivocada do IRS, a atual gestão garantiu que desenvolvedores e plataformas descentralizadas não sejam submetidos a exigências inviáveis de reporte, que colocavam a privacidade em risco e forçou a inovação a trespassar dos Estados Unidos”, afirmou Bo Hines, diretor executivo do Grupo de Trabalho Presidencial sobre Ativos Digitais, em transmitido enviado ao site especializado Decrypt.
Nesse contexto, as altcoins (todas as demais criptos) também reagem positivamente. O ethereum (ETH), segunda maior em valor de mercado, registrava subida de 3%, a XRP subia 3% também, e solana (SOL) ganhava 8%.
As altcoins são o segmento cripto que mais depende da regulamentação americana para lucrar espaço e aumentar a oferta de produtos, favorecendo uma maior adoção por segmento de investidores do varejo e institucionais.
Mas o cenário macroeconômico em crise ainda é uma sombra no desempenho das criptos.
Hoje, a China retaliou os Estados Unidos com uma novidade sobretaxa de 125% sobre os produtos importados pela segunda maior economia do mundo. Resultado: bolsas em queda generalizada.
“Os mercados continuam a registrar subida volatilidade em meio às manchetes sobre tarifas nos EUA, com o índice de volatilidade do S&P 500 atingindo seu maior pico desde agosto de 2024”, afirma Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, maior empresa cripto dos EUA, com atuação do Brasil.
“Apesar da incerteza macroeconômica, no entanto, catalisadores específicos para criptomoedas permanecem fortes”, destaca Plein.
Segundo ele, dados on-chain, isto é, dentro das blockchains que “armazenam” as criptos, “mostram que os detentores de bitcoin de longo prazo começaram a apinhar mais tokens de forma estável desde o final de fevereiro, com a cotação caindo aquém de US$ 90 milénio”.
“Embora a concentração por investidores de longo prazo não seja necessariamente indicativa de um salto iminente nos preços, acreditamos que sugere que segmento do mercado vê o atual momento uma vez que uma oportunidade de compra”, avalia Plein.
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